O que era um prédio residencial de sete andares e 14 apartamentos virou apenas escombros...
O terreno onde estava construído o Edifício Andréa, no bairro Dionísio Torres, em Fortaleza, poderá ser transformado numa praça pública. A ideia é do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), que já conversou sobre o assunto com o governador do estado, Camilo Santana (PT). Os dois gestores cogitam a possibilidade de uma parceria Estado e Município para a compra do imóvel onde antes estava erguido o residencial, que desabou na manhã do último dia 15 de outubro, matando nove pessoas.
A construção da praça seria uma homenagem aos nove mortos na tragédia e suas famílias, além de uma referência também ao Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e a todos os agentes públicos e voluntários que trabalham por mais de 100 horas ininterruptas na operação em meios aos escombros do prédio que ruiu completamente no mês passado.
... na manhã do dia 15 de outubro último. Bombeiros trabalharam no local durante 100 horas
Hoje, o local está cercado por um muro. As ruínas do Edifício Andréa foram completamente retiradas do local pela Prefeitura de Fortaleza, num trabalho de limpeza e segurança realizado após a operação de resgate dos corpos das nove vítimas.
Também foram encerrados os trabalhos de perícia técnica no local do desastre, restando à Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) a conclusão do laudo que vai apontar oficialmente as causas do desabamento do prédio residencial que era formado por sete andares com 14 apartamentos, além da cobertura e estacionamento.
Mortos
Nove pessoas morreram e outras sete ficaram feridas e foram retiradas dos escombros do prédio que era localizado na esquina das ruas Tibúrcio Cavalcante e Thomás Acioli, em plena zona nobre de Fortaleza. Indícios revelados na investigação sobre o caso, instaurada pela Polícia Civil, indicam que o prédio já estava com sua estrutura de colunas de sustentação comprometida, com falhas e corrosão das pilastras.
Veja a relação dos mortos no desastre:
1 – Frederickson de Santana Santos, 30 anos (ajudante do caminhão soterrado)
2 – Isaura Marques Bezerra, 81 anos (moradora do apartamento 501)
3 – Antônio Gildásio Holanda da Silveira, 60 anos (morador do apartamento 301)
4 – Nayara Pinho Silveira, 31 anos (moradora do apartamento 301)
5 – Rosane Marques de Menezes, 56 anos (moradora do apartamento 501)
6 – Maria da Penha Bezerril Cavalcante, 81 anos (moradora do apartamento 101)
7 – Vicente de Paula Vasconcelos de Menezes, 86 anos (morador do apartamento 501)
8 – Maria das Graças Rodrigues, 70 anos, síndica do prédio (moradora do apartamento 502)
9 – Eriverton Laurentino de Araújo, 44 anos (cuidador de idosos, estava no local trabalhando)
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
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