Onze narcotraficantes capturados pela Polícia Federal no Ceará entre os anos de 2015 e 2016 numa ampla investigação batizada de “Operação Cardume”, deverão ganhara a liberdade nas próximas horas.
Os criminosos foram beneficiados por uma decisão tomada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Marcos Aurélio concedeu, a princípio, um habeas corpus em favor do narcotraficante apontado como o chefe da organização criminosa que agia internacionalmente a partir do Ceará.
Marcos Aurélio concedeu, a princípio, um habeas corpus em favor do narcotraficante apontado como o chefe da organização criminosa que agia internacionalmente a partir do Ceará.
Trata-se de Antônio Márcio Renes Araújo. Segundo a PF, ele liderava a quadrilha que atuava no Brasil e mais quatro países: Bolívia, Paraguai, Portugal e Itália.
Mas, com a decisão, outros 10 membros do mesmo grupo acabaram sendo beneficiados pela extensão da medida e também serão soltos.
Márcio Renes, o chefe da organização criminosa, movimentava até 300 quilos de cocaína por mês em quatro países, com lucro mensal de até R$ 6 milhões. Foi preso no Ceará em 2015 pela PF
O grupo liderado por Renes foi julgado em Primeira Instância, através da 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará, e condenado. Contudo, a defesa dos narcotraficantes recorreu contra a sentença junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife (PE). Em sua decisão, Marcos Aurélio entendeu que os réus deverão aguardar em liberdade o julgamento da apelação. Na mesma decisão, ele revogou a prisão preventiva que mantinha os réus na cadeia.
Conforme ressaltou em sua decisão, o ministro considerou que os réus deveriam ser soltos, mediante habeas corpus, já que se encontram presos desde o dia 29 de setembro de 2015, portanto, há dois anos, sete meses e 12 dias, “sem culpa formada”
Cardume
De acordo com as investigações da Polícia Federal, a quadrilha liderada pelo traficante Antônio Márcio Renes Araújo movimentava por mês cerca de 300 quilos de cocaína entre a América do Sul e a Europa, com rendimento de até R$ 6 milhões mensalmente. Preso na “Operação Cardume”, em 2015, no Ceará, o chefe do bando acabou condenado pela Justiça Federal local a 197 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros delitos.
Com a fortuna acumulada no tráfico internacional de entorpecentes, o chefe do bando montou uma estrutura para lavar o dinheiro. Construiu casas, alugava os imóveis, comprava e vendia carros de luxo, tudo usando o nome de “laranjas”.
Além de Antônio Márcio Renes, deverão ser soltos nas próximas horas os seguintes acusados: Lindoberto Silva de Castro, Roberto Oliveira de Sousa, Edson Bruno Gonçalves Valentim Nogueira, Paulo Diego da Silva Araújo, Cícero de Brito, José Ivan Carmo de Brito, Leandro Monteiro Barros, George Gustavo da Silva, Adriano Rodrigues dos Santos e Marlene Alves da Silva.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
O grupo liderado por Renes foi julgado em Primeira Instância, através da 11ª Vara da Justiça Federal no Ceará, e condenado. Contudo, a defesa dos narcotraficantes recorreu contra a sentença junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife (PE). Em sua decisão, Marcos Aurélio entendeu que os réus deverão aguardar em liberdade o julgamento da apelação. Na mesma decisão, ele revogou a prisão preventiva que mantinha os réus na cadeia.
Conforme ressaltou em sua decisão, o ministro considerou que os réus deveriam ser soltos, mediante habeas corpus, já que se encontram presos desde o dia 29 de setembro de 2015, portanto, há dois anos, sete meses e 12 dias, “sem culpa formada”
Cardume
De acordo com as investigações da Polícia Federal, a quadrilha liderada pelo traficante Antônio Márcio Renes Araújo movimentava por mês cerca de 300 quilos de cocaína entre a América do Sul e a Europa, com rendimento de até R$ 6 milhões mensalmente. Preso na “Operação Cardume”, em 2015, no Ceará, o chefe do bando acabou condenado pela Justiça Federal local a 197 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado, pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, lavagem de dinheiro e outros delitos.
Com a fortuna acumulada no tráfico internacional de entorpecentes, o chefe do bando montou uma estrutura para lavar o dinheiro. Construiu casas, alugava os imóveis, comprava e vendia carros de luxo, tudo usando o nome de “laranjas”.
Além de Antônio Márcio Renes, deverão ser soltos nas próximas horas os seguintes acusados: Lindoberto Silva de Castro, Roberto Oliveira de Sousa, Edson Bruno Gonçalves Valentim Nogueira, Paulo Diego da Silva Araújo, Cícero de Brito, José Ivan Carmo de Brito, Leandro Monteiro Barros, George Gustavo da Silva, Adriano Rodrigues dos Santos e Marlene Alves da Silva.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
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