Brasil vai demorar uma década para retomar o nível de emprego e renda do período pré-crise econômica. É o que revela o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) divulgado nesta quinta-feira (28) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O IFDM de Emprego e Renda do país ficou em 0,4664 em 2016, 7,6% acima do ano anterior (0,4336), mas 14,6% abaixo de 2013 (0,5461), ano que antecede o início da recessão econômica que deteriorou o mercado de trabalho brasileiro.
Mesmo se voltar a crescer 1,5% ao ano – a melhor média de crescimento da série histórica do indicador – o índice só voltará ao patamar de 2013 em 2027.
"O que a gente consegue perceber é que tivemos mais de uma década perdida para o desenvolvimento do mercado de trabalho. Este é um cenário bastante alarmante", disse o coordenador de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.
Crise custou mais de uma década ao desenvolvimento do mercado de trabalho formal dos municípios brasileiros, segundo a Firjan. (Foto: Roberta Jaworski/G1)
De acordo com a Firjan, em 2016 apenas 2.254 municípios registraram geração de empregos. Isso significa que 60% das cidades brasileiras fecharam postos de trabalho naquele ano, incluindo capitais e grandes centros econômicos.
No período da crise, mais de 3 milhões de postos formais de trabalho foram fechados no país. Este foi, segundo a entidade, "o fator decisivo para interromper a trajetória de desenvolvimento socioeconômico dos municípios".
O IFDM varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais perto de 1, maior o desenvolvimento. De 0 a 0,4 o desenvolvimento é classificado como baixo; de 0,4 a 0,6, como regular; de 0,6 a 0,8, como moderado; e de 0,8 a 1,0, como alto.
O IFDM de Emprego e Renda do país ficou em 0,4664 em 2016, 7,6% acima do ano anterior (0,4336), mas 14,6% abaixo de 2013 (0,5461), ano que antecede o início da recessão econômica que deteriorou o mercado de trabalho brasileiro.
Mesmo se voltar a crescer 1,5% ao ano – a melhor média de crescimento da série histórica do indicador – o índice só voltará ao patamar de 2013 em 2027.
"O que a gente consegue perceber é que tivemos mais de uma década perdida para o desenvolvimento do mercado de trabalho. Este é um cenário bastante alarmante", disse o coordenador de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.
De acordo com a Firjan, em 2016 apenas 2.254 municípios registraram geração de empregos. Isso significa que 60% das cidades brasileiras fecharam postos de trabalho naquele ano, incluindo capitais e grandes centros econômicos.
No período da crise, mais de 3 milhões de postos formais de trabalho foram fechados no país. Este foi, segundo a entidade, "o fator decisivo para interromper a trajetória de desenvolvimento socioeconômico dos municípios".
O IFDM varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais perto de 1, maior o desenvolvimento. De 0 a 0,4 o desenvolvimento é classificado como baixo; de 0,4 a 0,6, como regular; de 0,6 a 0,8, como moderado; e de 0,8 a 1,0, como alto.
O coordenador do estudo destacou que entre 2006 e 2013, 103 municípios alcançaram o índice de desenvolvimento entre moderado e alto. "Contudo, em apenas três anos de crise, 936 municípios saíram dessas categorias", disse.
Apenas cinco cidades do país foram classificadas com alto desenvolvimento em 2016, o pior resultado da série histórica do levantamento. Já 4.649 municípios registraram desenvolvimento baixo ou regular, o segundo pior resultado da série – em 2015, 90% dos municípios brasileiros registraram baixos índices de emprego e renda. Tiveram baixo desenvolvimento em 2016 mais de 1,5 mil municípios e apenas 820 tiveram desenvolvimento classificado como moderado.
A Firjan ponderou que a melhora do índice de Emprego e Renda em 2016 na comparação com o ano anterior é explicada pelo aumento real do rendimento do trabalhador no país. Segundo a entidade, 4 mil municípios tiveram aumento real dos salários médios devido à política de reajuste do salário mínimo acima da inflação do ano anterior.
AUTOR: G1
Apenas cinco cidades do país foram classificadas com alto desenvolvimento em 2016, o pior resultado da série histórica do levantamento. Já 4.649 municípios registraram desenvolvimento baixo ou regular, o segundo pior resultado da série – em 2015, 90% dos municípios brasileiros registraram baixos índices de emprego e renda. Tiveram baixo desenvolvimento em 2016 mais de 1,5 mil municípios e apenas 820 tiveram desenvolvimento classificado como moderado.
A Firjan ponderou que a melhora do índice de Emprego e Renda em 2016 na comparação com o ano anterior é explicada pelo aumento real do rendimento do trabalhador no país. Segundo a entidade, 4 mil municípios tiveram aumento real dos salários médios devido à política de reajuste do salário mínimo acima da inflação do ano anterior.
AUTOR: G1
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