
A força-tarefa da Operação Lava Jato investiga a compra de pelo menos 19 obras de arte pelo ex-senador Luiz Estevão, avaliadas em R$ 65,2 milhões, e sem a emissão de notas fiscais.
Segundo as apurações, o nome do empresário aparece em documentos de uma galeria que teria sido utilizada pelo filho do ex-ministro Edison Lobão, Márcio Lobão, para lavar dinheiro de propina (entenda abaixo).
A força-tarefa em Curitiba pediu à Justiça o compartilhamento dos documentos com os procuradores da Lava Jato em São Paulo, para que possam investigar as suspeitas. Segundo o pedido apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF), o nome do ex-senador aparece em uma tabela de vendas apreendida na Almeida e Dale Galeria de Arte, em São Paulo.
Na terça-feira (29), um dos sócios da empresa, Carlos Dale Júnior, foi denunciado pelo MPF por lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, ele ajudou Márcio Lobão a ocultar R$ 160 mil, que teriam sido provenientes de propina, por meio da compra de um quadro.
A Galeria Almeida & Dale disse, por meio do advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que "apenas atuou na intermediação de compra e venda de obras de arte e, no menor tempo possível, estará fornecendo todos os esclarecimentos necessários de sorte a evidenciar a regularidade dessas operações”.
Ao G1, a defesa do ex-senador disse que não vai comentar o pedido do MPF.
Na tabela encontrada na galeria, o nome de Luiz Estevão aparece como comprador entre 2008 e 2018 (confira abaixo). Apesar de o MPF falar em 19 aquisições, a tabela lista 20 obras de arte. O documento também aponta que não houve emissão de notas fiscais.
Tabela apreendida em galeria de arte traz menções ao ex-senador Luiz Estevão Foto: Reprodução
Segundo o MPF, “em rápida pesquisa na internet foi possível localizar diversas menções que dão conta de possível relacionamento entre Almeida e Dale Galeria de Arte e seu sócio, ora denunciado, Carlos Dale, com o ex-senador Luiz Estevão”.
No pedido, a força-tarefa da Lava Jato também lembra que Luiz Estevão foi condenado por desvios de recursos públicos na construção do prédio da Justiça do Trabalho de São Paulo, e pede o compartilhamento do material para adoção das “providências que forem julgadas cabíveis”.
MPF investiga compra de obras de arte por Luiz Estevão Foto: Reprodução
Denúncia contra Lobão
O pedido do MP foi apresentado à Justiça junto a denúncia contra o ex-ministro Edison Lobão e o filho dele, Márcio Lobão, além de outras sete pessoas. O grupo é acusado de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro.
Segundo a denúncia, parte da propina recebida teria sido lavada por meio da compra de obras de arte em galerias. O MPF afirma que os acusados pagavam valores muito acima dos declarados pela compra das obras.
Luiz Estevão
Ex-senador Luiz Estevão é levado a presídio em São Paulo/ GNews Foto: Reprodução GloboNews
O ex-senador Luiz Estevão está preso desde março de 2016, após ser condenado a 26 anos de reclusão, por corrupção ativa, estelionato e peculato.
A Justiça entendeu que ele desviou recursos durante a construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em R$ 169 milhões.
Em abril deste ano, após cumprir um sexto da pena, ele conseguiu direito ao regime semiaberto. Atualmente, o ex-senador trabalha em uma imobiliária de Brasília, que funciona em um escritório no Centro Empresarial Brasil 21.
À noite, o empresário volta para o Complexo Penitenciário da Papuda. Pelo trabalho, ele recebe R$ 1,8 mil para realizar tarefas administrativas.
AUTOR: G1/DF
A força-tarefa em Curitiba pediu à Justiça o compartilhamento dos documentos com os procuradores da Lava Jato em São Paulo, para que possam investigar as suspeitas. Segundo o pedido apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF), o nome do ex-senador aparece em uma tabela de vendas apreendida na Almeida e Dale Galeria de Arte, em São Paulo.
Na terça-feira (29), um dos sócios da empresa, Carlos Dale Júnior, foi denunciado pelo MPF por lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações, ele ajudou Márcio Lobão a ocultar R$ 160 mil, que teriam sido provenientes de propina, por meio da compra de um quadro.
A Galeria Almeida & Dale disse, por meio do advogado Ralph Tórtima Stettinger Filho, que "apenas atuou na intermediação de compra e venda de obras de arte e, no menor tempo possível, estará fornecendo todos os esclarecimentos necessários de sorte a evidenciar a regularidade dessas operações”.
Ao G1, a defesa do ex-senador disse que não vai comentar o pedido do MPF.
Na tabela encontrada na galeria, o nome de Luiz Estevão aparece como comprador entre 2008 e 2018 (confira abaixo). Apesar de o MPF falar em 19 aquisições, a tabela lista 20 obras de arte. O documento também aponta que não houve emissão de notas fiscais.
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Segundo o MPF, “em rápida pesquisa na internet foi possível localizar diversas menções que dão conta de possível relacionamento entre Almeida e Dale Galeria de Arte e seu sócio, ora denunciado, Carlos Dale, com o ex-senador Luiz Estevão”.
No pedido, a força-tarefa da Lava Jato também lembra que Luiz Estevão foi condenado por desvios de recursos públicos na construção do prédio da Justiça do Trabalho de São Paulo, e pede o compartilhamento do material para adoção das “providências que forem julgadas cabíveis”.
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Denúncia contra Lobão
O pedido do MP foi apresentado à Justiça junto a denúncia contra o ex-ministro Edison Lobão e o filho dele, Márcio Lobão, além de outras sete pessoas. O grupo é acusado de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em contratos de mais de R$ 1,5 bilhão da Transpetro.
Segundo a denúncia, parte da propina recebida teria sido lavada por meio da compra de obras de arte em galerias. O MPF afirma que os acusados pagavam valores muito acima dos declarados pela compra das obras.
Luiz Estevão
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O ex-senador Luiz Estevão está preso desde março de 2016, após ser condenado a 26 anos de reclusão, por corrupção ativa, estelionato e peculato.
A Justiça entendeu que ele desviou recursos durante a construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em R$ 169 milhões.
Em abril deste ano, após cumprir um sexto da pena, ele conseguiu direito ao regime semiaberto. Atualmente, o ex-senador trabalha em uma imobiliária de Brasília, que funciona em um escritório no Centro Empresarial Brasil 21.
À noite, o empresário volta para o Complexo Penitenciário da Papuda. Pelo trabalho, ele recebe R$ 1,8 mil para realizar tarefas administrativas.
AUTOR: G1/DF





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