O delegado da Polícia Civil Marcos Fontes disse que o suspeito de matar a menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, Carlos Eduardo dos Santos, de 52 anos, vem cometendo crimes há 31 anos.
O primeiro deles, em julho de 1985, conforme o delegado, foi abuso sexual contra uma menina de quatro anos na cidade de São Vicente, em São Paulo. O último crime praticado pelo suspeito, de acordo com a polícia, foi de estelionato, em 2016.
"Um monstro. Esperamos sinceramente que ele seja condenado", destacou Fontes.
O G1 tenta contato com a defesa de Carlos Eduardo dos Santos.
Durante as investigações, conforme a Polícia Civil, o suspeito praticou ao menos seis estupros contra crianças com idade entre 4 e 14 anos. No caso citado acima, conforme o delegado, ele convenceu a esposa, à época, para ela trabalhar como cuidadora da menina para facilitar a proximidade dele com a vítima.
"Nós não temos ainda todas as informações pra saber as penas dos outros crimes e porque ele foi solto. Só sabemos que alguns foram desqualificados e em outros ele foi até absolvido", disse a delegada Camila Cecconello.
Além dos estupros, Carlos é suspeito de ter praticado, em média, 17 crimes de estelionato e um roubo, ainda conforme a Polícia Civil.
A morte de Rachel foi em novembro de 2008. O corpo dela foi encontrado dentro de uma mala na Rodoviária de Curitiba. Carlos dos Santos foi reconhecido em setembro deste ano após a identificação feita através de um exame de DNA.
Ele está preso desde 2016 para cumprir pena de 22 anos por outros crimes e confessou o assassinato contra Rachel dizendo que agiu sozinho. Nesta terça-feira (22), o suspeito foi transferido para a Delegacia de Homicídios, na capital paranaense, e deve ser transferido para a Casa de Custódia.
Sempre a mesma conversa
Conforme a delegada Camila, durante os vários crimes, a principal característica do suspeito era a de ludibriar e seduzir as vítimas e demonstrar sempre ser uma boa pessoa pra convencê-las a se aproximarem dele. "Ele sempre chegava com a mesma conversa", disse a delegada.
Outra característica apontada pela delegada sobre Carlos Eduardo é a de que ele Carlos sempre fugia da cidade após ser descoberto.
Para conseguir emprego, o suspeito usava nomes falsos e sempre procurava o líder religioso de cada cidade para parecer solícito com a comunidade e se aproximar das possíveis vítimas, segundo a Polícia Civil.
"Nós estamos diante de um indivíduo manipulador, mentiroso compulsivo", afirmou o delegado Marcos Fontes. Ele disse ainda que o suspeito não admite ser contrariado e que, diante disso, se torna extremamente violento.
Suspeito fingiu ser produtor de programa televisivo
Segundo a delegada Camila Cecconello, Carlos dos Santos falou com frieza sobre o que aconteceu com Rachel e não demonstrou arrependimento. À época do crime, ele morava a menos de um quilômetro da escola onde Rachel estudava, e a menina passava com frequência pela rua onde ele morava.
A delegada disse ainda que o suspeito contou que atraiu a menina para a casa onde estava morando dizendo que era produtor de um programa infantil de televisão e que Rachel ficou interessada.
Por conta disso, segundo ele, a menina aceitou ir até o local com a intenção de assinar um contrato para participar do programa.
Nova versão para o crime
Ainda conforme a Polícia Civil, Carlos Eduardo apresentou fatos diferentes sobre o crime em relação ao que ele já tinha dito no e-mail anterior.
"Os trabalhos prosseguem no sentido de verificar se as novas versões podem ter alguma credibilidade", ressaltou a delegada Camila Cecconello.
Ela disse ainda que ele deve ser indiciado por estupro e homicídio triplamente qualificado por meio cruel, sem chance de defesa da vítima e para ocultar outro crime.
AUTOR: G1/PR
"Nós estamos diante de um indivíduo manipulador, mentiroso compulsivo", afirmou o delegado Marcos Fontes. Ele disse ainda que o suspeito não admite ser contrariado e que, diante disso, se torna extremamente violento.
Suspeito fingiu ser produtor de programa televisivo
Segundo a delegada Camila Cecconello, Carlos dos Santos falou com frieza sobre o que aconteceu com Rachel e não demonstrou arrependimento. À época do crime, ele morava a menos de um quilômetro da escola onde Rachel estudava, e a menina passava com frequência pela rua onde ele morava.
A delegada disse ainda que o suspeito contou que atraiu a menina para a casa onde estava morando dizendo que era produtor de um programa infantil de televisão e que Rachel ficou interessada.
Por conta disso, segundo ele, a menina aceitou ir até o local com a intenção de assinar um contrato para participar do programa.
Nova versão para o crime
Ainda conforme a Polícia Civil, Carlos Eduardo apresentou fatos diferentes sobre o crime em relação ao que ele já tinha dito no e-mail anterior.
"Os trabalhos prosseguem no sentido de verificar se as novas versões podem ter alguma credibilidade", ressaltou a delegada Camila Cecconello.
Ela disse ainda que ele deve ser indiciado por estupro e homicídio triplamente qualificado por meio cruel, sem chance de defesa da vítima e para ocultar outro crime.
AUTOR: G1/PR
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