O corpo da garota foi encontrado nas margens da Rodovia Estruturante, no Distrito de Capuã
Uma jovem, aparentemente menor de idade, tornou-se a mais recente vítima da violência que atinge as mulheres na guerra entre facções criminosas no Ceará. Na noite desta quinta-feira (28), o corpo da vítima foi localizado em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Somente em uma semana, foram quatro corpos de mulheres encontrados na Grande Fortaleza e um no Interior do estado, todos com marcas de violência, incluindo torturas e tiros.
O corpo da garota – ainda não identificada oficialmente – foi encontrado em um matagal na Rua Zeca da Costa, nas margens da Rodovia Estruturante, próximo à Localidade Fazenda Bom Jesus, no Distrito de Capuã. A mulher teria sido executada com, pelo menos, cinco tiros depois de tirada de um carro de cor vermelha. Segundo a Polícia, tratou-se de uma execução sumária. Todos os tiros foram direcionados à cabeça da vítima.
Sem nenhuma indicação de identidade, o corpo da vítima foi recolhido como indigente para a sede da Coordenadoria de Medicina Legal (Comel), da Perícia Forense do ceará (Pefoce), na Capital.
Casos
Na manhã do dia 25 último (terça-feira), o corpo de uma mulher foi encontrado decapitado na Avenida Catolé, no bairro Conjunto Palmeiras, no Grande Jangurussu, na zona Sul de Fortaleza. Horas depois, a cabeça da vítima foi encontrada em um lixão. Tratava-se de Maria Viviane Furtado Lima, 27, que foi seqüestrada de sua casa, no mesmo bairro, por bandidos armados e executada em seguida.
Na madrugada de quarta-feira (27), uma mulher foi morta, a tiros, e o corpo deixado na Rua Cochrane Santiago, na comunidade Babilônia, no bairro Passaré.
Ainda na tarde de quarta-feira, o corpo de uma jovem foi encontrado enterrado em uma cova rasa na periferia da cidade de Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Também na quarta-feira, o corpo da cuidadora de idosos, Antônia Eroneide, que estava desaparecida da casa de seus familiares, em Fortaleza, há 10 dias, foi encontrado com sinais de violência na zona rural do Município de Baturité (a 83Km da Capital).
Noite de quinta-feira, o corpo de uma jovem é localizado no Distrito de Capuã, em Caucaia.
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
TRAGÉDIA EM CAMOCIM (CE), PEDREIRO MORRE ENQUANTO TRABALHAVA EM TETO DE CASA
Uma tragédia tirou a vida de um trabalhador durante a manhã desta quarta-feira, 27, por volta das 09h. As primeiras informações é que um pedreiro Cícero Custódio Viana, 37 anos, natural de Camocim, residente na Rua 24 de Maio, 10, Bairro Praia, havia subido no telhado de uma residência localizada no cruzamento das ruas Tiradentes com João Pessoa para fazer um conserto e acabou atingido por uma forte descarga elétrica.
Um outro policial esteve explicando o caso para um funcionário da Enel e este entro em contato com a Central em Fortaleza tendo como resposta que não foi detectado nenhum curto-circuito ou qualquer alteração na rede de alta tensão na área de Camocim, reforçando ainda mais a hipótese de morte natural, no entanto, somente o laudo pericial que será emitido nos dias seguintes apontará a verdadeira causa da morte do trabalhador.
Atualizando 2: Por volta das 12h35 compareceu ao local um perito da Pefoce que ao realizar exames preliminares no local do sinistro não visualizou sinal de queimaduras no corpo, bem como não tinha nenhum fio elétrico junto ao corpo, e que tudo leva a crê se tratar de uma morte natural, pois a esposa da vítima relatou que o mesmo já sofria de problemas cárdicos.
Cícero morreu na hora e ficou no telhado da dita residência. Policiais militares foram enviados para o local e comprovaram a morte do trabalhador.
Atualizando: Momentos depois do sinistro, a esposa da vítima compareceu ao local e informou que seus esposo sofria com problemas cardíacos. Um policial que subiu no telhado da residência e viu o corpo da vítima, afirma o corpo estava praticamente intacto, sem marcas de queimaduras em nenhuma parte do corpo, característico de quem morre de choque elétrico.
Atualizando: Momentos depois do sinistro, a esposa da vítima compareceu ao local e informou que seus esposo sofria com problemas cardíacos. Um policial que subiu no telhado da residência e viu o corpo da vítima, afirma o corpo estava praticamente intacto, sem marcas de queimaduras em nenhuma parte do corpo, característico de quem morre de choque elétrico.
Um outro policial esteve explicando o caso para um funcionário da Enel e este entro em contato com a Central em Fortaleza tendo como resposta que não foi detectado nenhum curto-circuito ou qualquer alteração na rede de alta tensão na área de Camocim, reforçando ainda mais a hipótese de morte natural, no entanto, somente o laudo pericial que será emitido nos dias seguintes apontará a verdadeira causa da morte do trabalhador.
Atualizando 2: Por volta das 12h35 compareceu ao local um perito da Pefoce que ao realizar exames preliminares no local do sinistro não visualizou sinal de queimaduras no corpo, bem como não tinha nenhum fio elétrico junto ao corpo, e que tudo leva a crê se tratar de uma morte natural, pois a esposa da vítima relatou que o mesmo já sofria de problemas cárdicos.
O corpo foi removido para o IML em Sobral para exames cadavéricos. Posteriormente será emitido o laudo pericial que apontará a verdadeira causa da morte.
O trabalhador morreu na posição sentado. Estava longe da rede elétrica e não tinha marcas de queimaduras pelo corpo
Em destaque, local em que a vítima teve o contato com o fio de alta tensão
AUTOR: CAMOCIM POLÍCIA 24 HORAS
AUTOR: CAMOCIM POLÍCIA 24 HORAS
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
EM MG, SÍNDICA É ASSASSINADA A FACADAS POR VIZINHA, APÓS PERGUNTAR SOBRE CHORO DE BEBÊ
Diversos casos têm chamado a atenção no Brasil e no mundo acerca da violência. São pessoas que andam em um nível elevado de estresse, seja no trabalho, em casa, na rua ou em outros lugares. As causas desse estresse são diversas e podem levar a doenças cardiovasculares na maioria das vezes.
O cuidado com a saúde mental também tem que ser redobrado, pois atitudes tomadas em um momento de raiva, nervosismo e o supracitado geralmente causam danos irreparáveis a si e possivelmente a outras pessoas.
Mulher é morta por perguntar sobre o choro do bebê da vizinha. Uma mulher, identificada por Ludmilla Rivas da Silva, de 37, anos foi morta nesse feriado de Natal (25) por uma moradora do prédio onde a mesma era síndica.
O caso chocou a todos os moradores daquele condomínio. Localizado em Belo Horizonte (MG), na região oeste, alguns vizinhos contaram que ela foi atacada com vários golpes de faca.
A Polícia Militar, ao saber do ocorrido e chegar ao local, pôde recolher informações diversas sobre as mulheres. Algumas pessoas contaram à polícia que o bebê chorava há bastante tempo e os vizinhos que estavam um pouco incomodados conversaram entre si em uma rede social sobre o que estaria acontecendo na casa de Rayanne Maia Marques .
Mulher é morta por perguntar sobre o choro do bebê da vizinha. Uma mulher, identificada por Ludmilla Rivas da Silva, de 37, anos foi morta nesse feriado de Natal (25) por uma moradora do prédio onde a mesma era síndica.
O caso chocou a todos os moradores daquele condomínio. Localizado em Belo Horizonte (MG), na região oeste, alguns vizinhos contaram que ela foi atacada com vários golpes de faca.
A Polícia Militar, ao saber do ocorrido e chegar ao local, pôde recolher informações diversas sobre as mulheres. Algumas pessoas contaram à polícia que o bebê chorava há bastante tempo e os vizinhos que estavam um pouco incomodados conversaram entre si em uma rede social sobre o que estaria acontecendo na casa de Rayanne Maia Marques .
Assim, pediram que Ludmilla fosse saber o que poderia ser. Contudo, ao abrir a porta, Rayanne automaticamente foi para cima da síndica e tirou sua vida com diversas facadas.
A síndica foi levada pela polícia com urgência ao Hospital de Pronto Socorro João 23, porém devido à gravidade de seus ferimentos, a mulher não resistiu, pois seu caso já estava difícil de reverter.
A vítima convivia com sua família no prédio: marido, dois filhos e um bebê de apenas um mês de vida.
Segundo informações colhidas pela Polícia Militar, Rayanne faz uso extremo de bebidas alcoólicas e sempre sai para um bar que fica em frente o prédio para traficar drogas, o que deixou os vizinhos mais revoltados ainda. A criança que estava chorando é filho da mesma e os vizinhos falaram que a criança é sempre deixada sozinha em casa enquanto a mesma está traficando ou vai para bares.
O crime aconteceu um pouco antes das 20 horas. Os vizinhos conseguiram deter Rayanne até a chegada da polícia ao local.
Rayanne Maia, de 27 anos, foi presa em flagrante. O Conselho Tutelar foi chamado ao local para ficar com o filho de dois anos de idade da autora, uma vez que não tinha nenhum responsável pela mesma no local.
AUTOR: massapeceara
A síndica foi levada pela polícia com urgência ao Hospital de Pronto Socorro João 23, porém devido à gravidade de seus ferimentos, a mulher não resistiu, pois seu caso já estava difícil de reverter.
A vítima convivia com sua família no prédio: marido, dois filhos e um bebê de apenas um mês de vida.
Segundo informações colhidas pela Polícia Militar, Rayanne faz uso extremo de bebidas alcoólicas e sempre sai para um bar que fica em frente o prédio para traficar drogas, o que deixou os vizinhos mais revoltados ainda. A criança que estava chorando é filho da mesma e os vizinhos falaram que a criança é sempre deixada sozinha em casa enquanto a mesma está traficando ou vai para bares.
O crime aconteceu um pouco antes das 20 horas. Os vizinhos conseguiram deter Rayanne até a chegada da polícia ao local.
Rayanne Maia, de 27 anos, foi presa em flagrante. O Conselho Tutelar foi chamado ao local para ficar com o filho de dois anos de idade da autora, uma vez que não tinha nenhum responsável pela mesma no local.
AUTOR: massapeceara
terça-feira, 26 de dezembro de 2017
CEARÁ VIOLENTO: VIOLÊNCIA ARMADA E NO TRÂNSITO DEIXOU 63 MORTOS
Na Avenida Catolé, no Conjunto Palmeiras, foi encontrado o corpo decapitado de uma mulher
A mulher morta foi identificada como Maria Viviane Furtado Lima
O feriadão de Natal terminou trágico no Ceará com, nada menos, que 63 mortos em acidentes de trânsito e assassinatos. Os números do balanço ainda são parciais, mas revelam que no período entre a última sexta-feira (22) e a noite de segunda (25), foram registrados no estado 47 casos de homicídios e mais 16 óbitos em acidentes de trânsito.
Em Fortaleza, a Polícia fez o registro de, pelo menos, 16 assassinatos nos seguintes bairros: Padre Andrade (dois casos), Edson Queiroz (2), Genibaú, Dom Lustosa, Passaré, Bonsucesso, Granja Lisboa, Conjunto Palmeiras, Serviluz, Sítio São João, Benfica, Fátima, Parque São José e Pirambu.
Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) 18 pessoas foram assassinadas nos seguintes municípios: Caucaia (6 mortos), Maracanaú (3), Cascavel (3), Pacajus (3), Maranguape, Horizonte e Pindoretama.
No Interior do Ceará, foram mais 13 homicídios contabilizados na estatística da violência. Na Região Norte, quatro assassinatos aconteceram nos Municípios Barreira, Itarema, Boa Viagem, Parambu e Ipaporanga.
Na Região Sul, ocorreram oito homicídios em Limoeiro do Norte, Caririaçu, Nova Olinda, Russas, Beberibe, Jaguaruana, Crato e Quixeramobim.
Acidentes
Dezesseis pessoas morreram em acidentes de trânsito durante o feriadão, nos seguintes Municípios: Parambu (2 óbitos), Barbalha, Russas, Itapajé, Ararendá, Limoeiro do Norte, Várzea Alegre, Crato, Missão Velha, Juazeiro do Norte, Novo Oriente, Beberibe, Lavras da Mangabeira e Fortaleza (no bairro Lagoa Redonda).
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
A mulher morta foi identificada como Maria Viviane Furtado Lima
O feriadão de Natal terminou trágico no Ceará com, nada menos, que 63 mortos em acidentes de trânsito e assassinatos. Os números do balanço ainda são parciais, mas revelam que no período entre a última sexta-feira (22) e a noite de segunda (25), foram registrados no estado 47 casos de homicídios e mais 16 óbitos em acidentes de trânsito.
Em Fortaleza, a Polícia fez o registro de, pelo menos, 16 assassinatos nos seguintes bairros: Padre Andrade (dois casos), Edson Queiroz (2), Genibaú, Dom Lustosa, Passaré, Bonsucesso, Granja Lisboa, Conjunto Palmeiras, Serviluz, Sítio São João, Benfica, Fátima, Parque São José e Pirambu.
Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) 18 pessoas foram assassinadas nos seguintes municípios: Caucaia (6 mortos), Maracanaú (3), Cascavel (3), Pacajus (3), Maranguape, Horizonte e Pindoretama.
No Interior do Ceará, foram mais 13 homicídios contabilizados na estatística da violência. Na Região Norte, quatro assassinatos aconteceram nos Municípios Barreira, Itarema, Boa Viagem, Parambu e Ipaporanga.
Na Região Sul, ocorreram oito homicídios em Limoeiro do Norte, Caririaçu, Nova Olinda, Russas, Beberibe, Jaguaruana, Crato e Quixeramobim.
Acidentes
Dezesseis pessoas morreram em acidentes de trânsito durante o feriadão, nos seguintes Municípios: Parambu (2 óbitos), Barbalha, Russas, Itapajé, Ararendá, Limoeiro do Norte, Várzea Alegre, Crato, Missão Velha, Juazeiro do Norte, Novo Oriente, Beberibe, Lavras da Mangabeira e Fortaleza (no bairro Lagoa Redonda).
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
EM FRECHEIRINHA (CE), CASA DE EX-VEREADORA É ROUBADA E INCENDIADA NA MADRUGADA DE NATAL
A residência da ex-vereadora e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Frecheirinha, Marlene Rocha, foi roubada e incendiada na madrugada deste Natal (25), em Frecheirinha, município da região Norte do Estado. O fogo destruiu vários cômodos da casa e o telhado. Os bandidos levaram uma televisão, pelo menos.
No momento do crime, não havia ninguém na casa. O filho e a nora da proprietária chegaram por volta das 4h da manhã e perceberam algumas luzes da residência acesas. Ao entrarem no imóvel, eles notaram que a casa estava pegando fogo.
O casal, então, ligou para a polícia, bombeiros e amigos, pedindo ajuda para apagar o fogo. A população vizinha, percebendo o acontecimento, também auxiliou o casal, trazendo baldes de água. De acordo com familiares da proprietária, foram cerca de 2h para cessar o incêndio completamente.
Os bandidos prepararam sacolas com bebidas, sapatos e roupas que também seriam roubados, mas deixaram no local ao fugirem.
O Major Moraes, do 3º batalhão da Polícia Militar, informou que uma viatura foi direcionada para o local e que o fogo iniciou após o roubo. Além dos dois quartos e do teto atingidos, a PM verificou que uma cama, um televisor e roupas foram destruídos.
A ex-vereadora está viajando, mas já soube do acontecimento. AUTOR: DN
No momento do crime, não havia ninguém na casa. O filho e a nora da proprietária chegaram por volta das 4h da manhã e perceberam algumas luzes da residência acesas. Ao entrarem no imóvel, eles notaram que a casa estava pegando fogo.
O casal, então, ligou para a polícia, bombeiros e amigos, pedindo ajuda para apagar o fogo. A população vizinha, percebendo o acontecimento, também auxiliou o casal, trazendo baldes de água. De acordo com familiares da proprietária, foram cerca de 2h para cessar o incêndio completamente.
Os bandidos prepararam sacolas com bebidas, sapatos e roupas que também seriam roubados, mas deixaram no local ao fugirem.
O Major Moraes, do 3º batalhão da Polícia Militar, informou que uma viatura foi direcionada para o local e que o fogo iniciou após o roubo. Além dos dois quartos e do teto atingidos, a PM verificou que uma cama, um televisor e roupas foram destruídos.
A ex-vereadora está viajando, mas já soube do acontecimento. AUTOR: DN
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
EM SP, ACIDENTE COM CARRO ESPORTIVO DE LUXO DEIXA 2 FERIDOS
Carro esportivo de luxo ficou destruído em acidente no Taquaral,e m Campinas, na madrugada de Natal (Foto: Reprodução/EPTV)
Um rapaz de 20 anos e uma adolescente de 16 ficaram feridos em um acidente com carro esportivo de luxo em Campinas (SP), na madrugada desta segunda-feira (25), feriado de Natal.
Um rapaz de 20 anos e uma adolescente de 16 ficaram feridos em um acidente com carro esportivo de luxo em Campinas (SP), na madrugada desta segunda-feira (25), feriado de Natal.
O homem conduzia o veículo, perdeu o controle da direção e capotou. Ele também colidiu com árvores, que foram derrubadas. Segundo a Polícia Militar, o carro estava em alta velocidade.
As vítimas são primos e trafegavam pelo bairro Taquaral quando houve o acidente, por volta das 3h. O veículo Nissan 370Z foi parar no alambrado do Parque Portugual, onde fica a Lagoa do Taquaral.
O rapaz teve ferimentos e foi socorrido para o Hospital Vera Cruz. A jovem foi encaminhada para o Pronto Atendimento do Campo Grande com ferimentos leves. O motorista não estava alcoolizado e os dois usavam cinto de segurança, segundo a PM.
AUTOR: G1/SP
As vítimas são primos e trafegavam pelo bairro Taquaral quando houve o acidente, por volta das 3h. O veículo Nissan 370Z foi parar no alambrado do Parque Portugual, onde fica a Lagoa do Taquaral.
O rapaz teve ferimentos e foi socorrido para o Hospital Vera Cruz. A jovem foi encaminhada para o Pronto Atendimento do Campo Grande com ferimentos leves. O motorista não estava alcoolizado e os dois usavam cinto de segurança, segundo a PM.
AUTOR: G1/SP
sábado, 23 de dezembro de 2017
EM SP, PRESO EM SAÍDA TEMPORÁRIA INVADE SALÃO DE BELEZA E ESTUPRA CLIENTE
Tiago Amaro das Virgens foi preso por estuprar duas mulheres, em Praia Grande (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Ele já tinha estuprado uma outra mulher, no dia em que saiu da penitenciária, em São Vicente.
Um homem acusado de estuprar duas mulheres foi preso, na noite desta sexta-feira (22), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele deixou o presídio há três dias, depois de ser beneficiado pela saída temporária de Natal.
Tiago Amaro das Virgens tem 31 anos. Ele estava preso, há quatro anos, por roubo e cumpria pena na penitenciária 1 de São Vicente. Na última quarta-feira (20), ele saiu da cadeia após receber o benefício da saída temporária de Natal.
No mesmo dia, ele praticou o primeiro crime. A vítima saía do trabalho quando foi abordada por ele. Segundo a Polícia Civil, Tiago levou a mulher para um matagal para estuprá-la e usou uma faca para ameaçá-la O suspeito ficou mais de uma hora e meia com a vítima.
"Pensei que eu ia morrer, que dali eu não saia mais. Ele falava que ia parar uma hora e fiquei muito tempo ali. (Ele falava) para mim não gritar, não fazer nada, nenhum barulho, não mexer em nada. Só consegui correr porque ele se distraiu e eu consegui levantar", conta a mulher.
á nesta sexta-feira (22) de manhã, ele invadiu um salão de beleza, no bairro Ocian. Testemunhas relataram que viveram momentos de pânico. Ele deu um soco no rosto de uma das funcionárias do estabelecimento. Ele roubou e estuprou uma cliente do salão.
"Ele foi para o fundo, amarrou a gente. A minha cliente chegou e eu pedi, a todo o momento, para ele ir embora logo para ela não poder ver ele. Ele falava que 'tô indo', mas ficava procurando dinheiro. Ela chegou, ele já pegou os pertences dela e abusou dela", conta a funcionária do salão.
Após denúncias, Tiago foi preso na casa da avó dele. A roupa que ele usava no momento do crime também foi encontrada no local. Tiago tentou fugir da polícia, pulando muro da residência e o telhado, mas os policiais militares conseguiram detê-lo em outra casa.
Ainda segundo a Polícia Civil, ele estava sendo procurado desde que familiares e amigos da primeira vítima usar as redes sociais para espalhar a notícia.
Câmera de monitoramento flagrou o homem que estuprou duas mulheres (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
AUTOR: G1/SP
Ele já tinha estuprado uma outra mulher, no dia em que saiu da penitenciária, em São Vicente.
Um homem acusado de estuprar duas mulheres foi preso, na noite desta sexta-feira (22), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele deixou o presídio há três dias, depois de ser beneficiado pela saída temporária de Natal.
Tiago Amaro das Virgens tem 31 anos. Ele estava preso, há quatro anos, por roubo e cumpria pena na penitenciária 1 de São Vicente. Na última quarta-feira (20), ele saiu da cadeia após receber o benefício da saída temporária de Natal.
No mesmo dia, ele praticou o primeiro crime. A vítima saía do trabalho quando foi abordada por ele. Segundo a Polícia Civil, Tiago levou a mulher para um matagal para estuprá-la e usou uma faca para ameaçá-la O suspeito ficou mais de uma hora e meia com a vítima.
"Pensei que eu ia morrer, que dali eu não saia mais. Ele falava que ia parar uma hora e fiquei muito tempo ali. (Ele falava) para mim não gritar, não fazer nada, nenhum barulho, não mexer em nada. Só consegui correr porque ele se distraiu e eu consegui levantar", conta a mulher.
á nesta sexta-feira (22) de manhã, ele invadiu um salão de beleza, no bairro Ocian. Testemunhas relataram que viveram momentos de pânico. Ele deu um soco no rosto de uma das funcionárias do estabelecimento. Ele roubou e estuprou uma cliente do salão.
"Ele foi para o fundo, amarrou a gente. A minha cliente chegou e eu pedi, a todo o momento, para ele ir embora logo para ela não poder ver ele. Ele falava que 'tô indo', mas ficava procurando dinheiro. Ela chegou, ele já pegou os pertences dela e abusou dela", conta a funcionária do salão.
Após denúncias, Tiago foi preso na casa da avó dele. A roupa que ele usava no momento do crime também foi encontrada no local. Tiago tentou fugir da polícia, pulando muro da residência e o telhado, mas os policiais militares conseguiram detê-lo em outra casa.
Ainda segundo a Polícia Civil, ele estava sendo procurado desde que familiares e amigos da primeira vítima usar as redes sociais para espalhar a notícia.
Tiago apareceu nas imagens gravadas por câmeras de um circuito de monitoramento de segurança do bairro Ocian, antes de invadir o salão. As imagens ajudaram a policia a identificá-lo rapidamente.
As vítimas já o reconheceram como o autor dos crimes.
AUTOR: G1/SP
NAS FILIPINAS, PASSAGEM DE TEMPESTADE TROPICAL DEIXA MAIS DE 130 MORTOS
Dezenas de pessoas morrem em passagem de tempestade tropical nas Filipinas
Pelo menos 133 pessoas morreram nas Filipinas após a passagem da tempestade tropical Tembin, que provocou inundações e deslizamentos de terra no sul do país, informou neste sábado (23) fontes oficiais citadas pela agência France Presse.
O balanço de mortos foi atualizado pela polícia após a descoberta de dezenas de corpos no rio Salog.
A maioria das vítimas estava nas províncias de Lanao del Norte e Lanao del Sur e na península de Zamboanga, de acordo com Romina Marasigan, da agência de resposta a desastres do governo do arquipélago.
Tempestade causa inundações no sul das Filipinas (Foto: Richel V. Umel/Reuters)
Outras 58 pessoas estão desaparecidas, segundo a Associated Press. Trabalhadores de emergência, soldados, policiais e voluntários foram mobilizados para procurar sobreviventes, limpar detritos e restaurar as comunicações.
Milhares de moradores estão em abrigos de emergência e outros ficaram presos em aeroportos e portos marítimos. A Guarda Costeira proibiu embarcações de circularem pelo mar agitado e vários voos foram cancelados.
Ponte destruída após inundações em Salvador, Lanao del Norte, no sul das Filipinas (Foto: REUTERS / Richel V. Umel)
Ventos de 80 km/h
Conhecida localmente como Vinta, a tempestade Tembin causa desde sexta (22) chuvas intensas, ventos de 80 km/h e rajadas de até 95 km/h. A previsão é que ela se afaste do sul das Filipinas neste domingo (23), em direção ao Mar da China Meridional, aproximando-se do Vietnã.
Entre 15 e 20 tufões afetam todos os anos as Filipinas durante a temporada chuvosa, que geralmente começa em maio ou junho e termina em novembro ou dezembro.
Na semana passada, 46 pessoas morreram no centro das Filipinas após a passagem de um tufão. Em 2013, o Haiyan matou quase 8 mil pessoas e deixou 200 mil famílias sem-teto no país.
Moradores sobre ponte destruída após inundações repentinas em Salvador, Lanao del Norte, nas Filipinas (Foto: REUTERS/Richel V. Umel)
AUTOR: G1
Pelo menos 133 pessoas morreram nas Filipinas após a passagem da tempestade tropical Tembin, que provocou inundações e deslizamentos de terra no sul do país, informou neste sábado (23) fontes oficiais citadas pela agência France Presse.
O balanço de mortos foi atualizado pela polícia após a descoberta de dezenas de corpos no rio Salog.
A maioria das vítimas estava nas províncias de Lanao del Norte e Lanao del Sur e na península de Zamboanga, de acordo com Romina Marasigan, da agência de resposta a desastres do governo do arquipélago.
Outras 58 pessoas estão desaparecidas, segundo a Associated Press. Trabalhadores de emergência, soldados, policiais e voluntários foram mobilizados para procurar sobreviventes, limpar detritos e restaurar as comunicações.
Milhares de moradores estão em abrigos de emergência e outros ficaram presos em aeroportos e portos marítimos. A Guarda Costeira proibiu embarcações de circularem pelo mar agitado e vários voos foram cancelados.
Ventos de 80 km/h
Conhecida localmente como Vinta, a tempestade Tembin causa desde sexta (22) chuvas intensas, ventos de 80 km/h e rajadas de até 95 km/h. A previsão é que ela se afaste do sul das Filipinas neste domingo (23), em direção ao Mar da China Meridional, aproximando-se do Vietnã.
Entre 15 e 20 tufões afetam todos os anos as Filipinas durante a temporada chuvosa, que geralmente começa em maio ou junho e termina em novembro ou dezembro.
Na semana passada, 46 pessoas morreram no centro das Filipinas após a passagem de um tufão. Em 2013, o Haiyan matou quase 8 mil pessoas e deixou 200 mil famílias sem-teto no país.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
NO CEARÁ, "OPERAÇÃO RODOVIDA" COMEÇA HOJE NAS BRs E VAI SE ESTENDER ATÉ O CARNAVAL DE 2018
Uma das preocupações da PRF é com o excesso de velocidade. Radares modernos serão utilizados
A Polícia Rodoviária Federal no Ceará (PRF-CE) deflagra nesta sexta-feira (22) a “Operação Rodovida” em todas as estradas federais que cortam o estado. Serão mobilizados cerca de 400 agentes e 200 viaturas de diversos tipos para intensificar a fiscalização no tráfego. A operação vai se estender até o dia 18 de fevereiro, abrangendo os feriadões de Natal e Ano-Novo, as férias escolares de janeiro e o Carnaval 2018.
A intensificação da fiscalização tem como principal objetivo a redução dos números de acidentes provocados, principalmente, por três tipos de infração: excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e em locais proibidos e a embriaguez no volante.
Mas, além disso, será fiscalizado o uso de equipamentos de segurança e proteção individual, como capacete para os motociclistas e garupas, utilização de cadeirinhas para crianças pequenas e o uso obrigatório do cinto de segurança.
Números
Segundo dados estatísticos da PRF no Ceará, neste ano já foram registrados nas estradas federais no estado, no período entre janeiro e novembro, 485 acidentes, sendo 124 deles considerados com resultados graves. Esses sinistros tiveram como conseqüência, 449 pessoas feridas e 34 mortas.
Nesta sexta-feira, véspera de feriadão de Natal, as rodovias que deverão receber maior aporte de tráfego são as BRs 116, 222, 304 e 020. Nesses locais serão montados bloqueios para fiscalização de documentos e equipamentos veiculares.
Outra preocupação das autoridades é com a chegada do período de chuvas. Com as pistas molhadas, aumentam os riscos de acidentes provocados por aquaplanagem (falta de contato dos pneus com a pista, chão ou pavimento e ocorre por causa de pistas molhadas ou poças d'água).
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
A Polícia Rodoviária Federal no Ceará (PRF-CE) deflagra nesta sexta-feira (22) a “Operação Rodovida” em todas as estradas federais que cortam o estado. Serão mobilizados cerca de 400 agentes e 200 viaturas de diversos tipos para intensificar a fiscalização no tráfego. A operação vai se estender até o dia 18 de fevereiro, abrangendo os feriadões de Natal e Ano-Novo, as férias escolares de janeiro e o Carnaval 2018.
A intensificação da fiscalização tem como principal objetivo a redução dos números de acidentes provocados, principalmente, por três tipos de infração: excesso de velocidade, ultrapassagens indevidas e em locais proibidos e a embriaguez no volante.
Mas, além disso, será fiscalizado o uso de equipamentos de segurança e proteção individual, como capacete para os motociclistas e garupas, utilização de cadeirinhas para crianças pequenas e o uso obrigatório do cinto de segurança.
Números
Segundo dados estatísticos da PRF no Ceará, neste ano já foram registrados nas estradas federais no estado, no período entre janeiro e novembro, 485 acidentes, sendo 124 deles considerados com resultados graves. Esses sinistros tiveram como conseqüência, 449 pessoas feridas e 34 mortas.
Nesta sexta-feira, véspera de feriadão de Natal, as rodovias que deverão receber maior aporte de tráfego são as BRs 116, 222, 304 e 020. Nesses locais serão montados bloqueios para fiscalização de documentos e equipamentos veiculares.
Outra preocupação das autoridades é com a chegada do período de chuvas. Com as pistas molhadas, aumentam os riscos de acidentes provocados por aquaplanagem (falta de contato dos pneus com a pista, chão ou pavimento e ocorre por causa de pistas molhadas ou poças d'água).
AUTOR: FERNANDO RIBEIRO
EM ITAPAJÉ (CE), IRMÃS PULAM DE BARRANCO PARA NÃO SEREM ATROPELADAS NA BR-222; VÍDEO
Por volta de 5h40 da manhã desta quinta-feira, duas irmãs como de costume estavam caminhando na BR-222 (curva da Vila Cajazeiras - Itapajé), quando de repente viram um veículo de passeio desgovernado seguindo em sua direção.
Ambas para não serem atropeladas pularam de um barranco.
No veículo vinham alguns policiais que retornavam da cidade de Tianguá.
Segundo relato de um dos policiais, o acidente ocorreu em função da pista molhada, pois naquele momento serenava e ao entrar na curva, o motorista perdeu o controle do carro que ao deslizar na pista bateu na mureta de proteção. Apesar do susto nada grave.
EM TEMPO: Os policiais permaneceram no local até as irmãs serem socorridas.
AUTOR: SOBRAL 24 HORAS
No veículo vinham alguns policiais que retornavam da cidade de Tianguá.
Segundo relato de um dos policiais, o acidente ocorreu em função da pista molhada, pois naquele momento serenava e ao entrar na curva, o motorista perdeu o controle do carro que ao deslizar na pista bateu na mureta de proteção. Apesar do susto nada grave.
EM TEMPO: Os policiais permaneceram no local até as irmãs serem socorridas.
AUTOR: SOBRAL 24 HORAS
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
EM NATAL (RN), EM NOITE SEM PM NAS RUAS, CIDADE TEM ARROMBAMENTOS DE LOJAS E ROUBOS DE CARROS
Bandidos usaram carros para arrombar as portas das lojas (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)
Sem policiais nas ruas da cidade, pelo menos cinco lojas foram arrombadas e tiveram produtos roubados na madrugada desta quinta-feira (21) nos bairro das Quintas e Alecrim, nas zonas Oeste e Leste de Natal. Ninguém foi preso. Segundo as delegacias de plantão, também foram registrados 34 roubos a veículos na região metropolitana da capital, entre a noite e a madrugada.
Desde a terça-feira (19), a maior parte do efetivo da Polícia Militar do Rio Grande do Norte não tem saído para trabalhar nas ruas. Trata-se de um protesto dos PMs, por causa dos atrasos salariais que vêm acontecendo há meses no estado.
Os arrombamentos aos estabelecimentos aconteceram por volta das 4h. De acordo com testemunhas, os bandidos usaram carros para arrombar as portas das lojas e atiraram para cima para evitar aproximação de qualquer pessoa.
AUTOR: G1/RN
Sem policiais nas ruas da cidade, pelo menos cinco lojas foram arrombadas e tiveram produtos roubados na madrugada desta quinta-feira (21) nos bairro das Quintas e Alecrim, nas zonas Oeste e Leste de Natal. Ninguém foi preso. Segundo as delegacias de plantão, também foram registrados 34 roubos a veículos na região metropolitana da capital, entre a noite e a madrugada.
Desde a terça-feira (19), a maior parte do efetivo da Polícia Militar do Rio Grande do Norte não tem saído para trabalhar nas ruas. Trata-se de um protesto dos PMs, por causa dos atrasos salariais que vêm acontecendo há meses no estado.
Os arrombamentos aos estabelecimentos aconteceram por volta das 4h. De acordo com testemunhas, os bandidos usaram carros para arrombar as portas das lojas e atiraram para cima para evitar aproximação de qualquer pessoa.
Entre os estabelecimentos saqueados, está um supermercado, uma loja de eletrodoméstico e uma de autopeças. Nesta última, o prejuízo foi superior a R$ 50 mil, segundo o proprietário.
Nesta quarta (20), a Polícia Civil e os agentes penitenciários também aderiram ao movimento. Os agentes, delegados e escrivães da polícia estão trabalhando em regime de plantão. Os agentes penitenciários entraram em greve e os presídios estão sendo operados com efetivo reduzido.
Desde a manhã desta terça (19), um supermercado sofreu um arrastão e dois bancos foram alvos de criminosos.
Diante da paralisação de parte dos servidores da segurança pública do Rio Grande do Norte, o Governo do Estado solicitou ao Governo Federal, nesta quarta-feira (20), um incremento no número de policiais da Força Nacional e o apoio das Forças Armadas para atuar no território potiguar.
O governador Robinson Faria foi até Brasília para tentar, junto à União, conseguir dinheiro para pagar os salários de novembro e o 13º salário dos servidores do Estado. Contudo não há confirmação sobre quando o monte estará disponível, bem como não se sabe quanto de dinheiro será disponibilizado para o RN.
Pelo menos quatro lojas foram arrombadas e saqueadas. (Foto: Ediana Miralha/Inter TV Cabugi)
Nesta quarta (20), a Polícia Civil e os agentes penitenciários também aderiram ao movimento. Os agentes, delegados e escrivães da polícia estão trabalhando em regime de plantão. Os agentes penitenciários entraram em greve e os presídios estão sendo operados com efetivo reduzido.
Desde a manhã desta terça (19), um supermercado sofreu um arrastão e dois bancos foram alvos de criminosos.
Diante da paralisação de parte dos servidores da segurança pública do Rio Grande do Norte, o Governo do Estado solicitou ao Governo Federal, nesta quarta-feira (20), um incremento no número de policiais da Força Nacional e o apoio das Forças Armadas para atuar no território potiguar.
O governador Robinson Faria foi até Brasília para tentar, junto à União, conseguir dinheiro para pagar os salários de novembro e o 13º salário dos servidores do Estado. Contudo não há confirmação sobre quando o monte estará disponível, bem como não se sabe quanto de dinheiro será disponibilizado para o RN.
AUTOR: G1/RN
EM TIANGUÁ (CE), NOVOS TRECHOS DA ZONA AZUL SERÃO FISCALIZADOS A PARTIR DE JANEIRO
Em funcionamento desde 28 de Janeiro de 2015, o estacionamento rotativo com o sistema de Zona Azul tem dado mais fluidez ao trânsito de Tianguá.
A cidade tem o segundo maior número de veículos em proporção ao de habitantes no Interior do Ceará, ficando atrás apenas de Sobral.
O Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN) ampliou os trechos do estacionamento rotativo.
O Departamento Municipal de Trânsito (DEMUTRAN) ampliou os trechos do estacionamento rotativo.
Agora, conforme informou o Chefe do DEMUTRAN, Sr. Lancardon, os trechos com Zona Azul compreendem:
Avenida Prefeito Jacques Nunes, entre a Rua Madalena Nunes e Largo Padre José Tomaz;
e todo o entorno da Igreja Matriz de Nossa Senhora Sant'Ana.
Ainda de acordo com Lancardon, a fiscalização será iniciada no dia 02 de Janeiro de 2018.
O motorista que desrespeitar as regras do estacionamento rotativo está sujeito a ser multado. A multa custa R$ 88,38 e gera pontuação de 03 pontos na carteira.
Por: Matheus Urias via IBIAPABA 24 HORAS
Avenida Prefeito Jacques Nunes, entre a Rua Madalena Nunes e Largo Padre José Tomaz;
e todo o entorno da Igreja Matriz de Nossa Senhora Sant'Ana.
Ainda de acordo com Lancardon, a fiscalização será iniciada no dia 02 de Janeiro de 2018.
O motorista que desrespeitar as regras do estacionamento rotativo está sujeito a ser multado. A multa custa R$ 88,38 e gera pontuação de 03 pontos na carteira.
Por: Matheus Urias via IBIAPABA 24 HORAS
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
EM VIÇOSA DO CEARÁ, COLOMBIANO MORRE APÓS CAIR DE MOTO NA ZONA RURAL
Um homem de nacionalidade Colombiana morreu em um acidente com uma moto na noite desta terça -feira, (19), na localidade conhecida como Sítio Acimin, na zona rural de Viçosa do Ceará.
De acordo com informações da guarnição da Policia Rodoviária Estadual, que registrou o acidente, a vítima foi identificada como DIEGO FERNANDO MAMBUSCAY MARTINEZ, 43 anos, o qual teria perdido o controle da moto NXR 150 Bros ES, ano 2013, cor preta e morreu vítima do impacto da queda.
De acordo com informações da guarnição da Policia Rodoviária Estadual, que registrou o acidente, a vítima foi identificada como DIEGO FERNANDO MAMBUSCAY MARTINEZ, 43 anos, o qual teria perdido o controle da moto NXR 150 Bros ES, ano 2013, cor preta e morreu vítima do impacto da queda.
O acidente ocorreu por volta das 22h, e o corpo da vítima foi conduzido ao IML de Sobral pela equipe do Rabecão.
AUTOR: IBIAPABA 24 HORAS
AUTOR: IBIAPABA 24 HORAS
MINISTRO EDSON FACHIN REJEITA RECURSO E MANDA PRENDER PAULO MALUF
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira o início da execução de pena do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP).
Maluf foi condenado pelo STF, em maio, a sete anos, nove meses e dez dias de prisão, por lavagem de dinheiro.
A defesa do deputado recorreu da decisão, mas o recurso foi rejeitado pelo ministro. Fachin determinou que o início da pena será cumprido em regime fechado. A informação é do O Globo.
“A manifesta inadmissibilidade dos embargos infringentes ora opostos, na esteira da jurisprudência desta Suprema Corte, revela seu caráter meramente protelatório, razão por que não impede o imediato cumprimento da decisão condenatória”, escreveu Fachin, que delegou a expedição do mandato de prisão para o Juízo das Execuções Penais do Distrito Federal.
O advogado da Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que ainda não teve acesso a decisão, mas criticou o entendimento do ministro: “É uma decisão para mim teratológica, porque a admissão dos embargos é jurisprudência pacificada no Supremo.
“A manifesta inadmissibilidade dos embargos infringentes ora opostos, na esteira da jurisprudência desta Suprema Corte, revela seu caráter meramente protelatório, razão por que não impede o imediato cumprimento da decisão condenatória”, escreveu Fachin, que delegou a expedição do mandato de prisão para o Juízo das Execuções Penais do Distrito Federal.
O advogado da Maluf, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, afirmou que ainda não teve acesso a decisão, mas criticou o entendimento do ministro: “É uma decisão para mim teratológica, porque a admissão dos embargos é jurisprudência pacificada no Supremo.
Não conheço nenhuma decisão que coloque dúvida a possibilidade de interposição de embargos quando há votos vencidos. E temos votos vencidos na preliminar e no mérito. Sequer consigo entender a decisão dele. Nunca vi essa decisão em absolutamente nenhum lugar”, avaliou Kakay. A assessoria do parlamentar informou que ele está em São Paulo.
AUTOR: O POVO
AUTOR: O POVO
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
EM CARNAUBAL (CE), MOTO É ROUBADA
Imagem ilustrativa
Na noite deste domingo, (17), um roubo de moto foi registrado nas imediações do bairro Cruzeiro em Carnaubal.
Um motociclista de 47 anos foi surpreendido por um indivíduo não identificado, a pé e armado com uma faca o qual anunciou assalto e levou a moto Honda CG 125 Fan ES, ano 2009, cor preta, placa NQO 6283, de Carnaubal.
Quem tiver alguma informação que leve a localização dessa moto, favor informar a polícia.
AUTOR: IBIAPABA 24 HORAS
Na noite deste domingo, (17), um roubo de moto foi registrado nas imediações do bairro Cruzeiro em Carnaubal.
Um motociclista de 47 anos foi surpreendido por um indivíduo não identificado, a pé e armado com uma faca o qual anunciou assalto e levou a moto Honda CG 125 Fan ES, ano 2009, cor preta, placa NQO 6283, de Carnaubal.
Quem tiver alguma informação que leve a localização dessa moto, favor informar a polícia.
AUTOR: IBIAPABA 24 HORAS
domingo, 17 de dezembro de 2017
EM UBAJARA (CE), CÂMARA MUNICIPAL CONCEDE TÍTULO DE CIDADÃO AO CORONEL PAULO DE TASSO
Coronel Paulo de Tasso
A câmara municipal de Ubajara, concedeu na noite desta sexta feira 15/12/2017, Título de Cidadão Ubajarense, ao coronel Paulo de Tasso , comandante da companhia de polícia do município de Tianguá na Serra da Ibiapaba.
O título de cidadão concedido ao coronel paulo de Tasso é um reconhecimento do legislativo de Ubajara ao relevante serviço prestado pelo oficial na região Ibiapabana.
A câmara municipal de Ubajara, concedeu na noite desta sexta feira 15/12/2017, Título de Cidadão Ubajarense, ao coronel Paulo de Tasso , comandante da companhia de polícia do município de Tianguá na Serra da Ibiapaba.
O título de cidadão concedido ao coronel paulo de Tasso é um reconhecimento do legislativo de Ubajara ao relevante serviço prestado pelo oficial na região Ibiapabana.
sábado, 16 de dezembro de 2017
NA AMÉRICA CENTRAL, "MATAMOS IGUAL AOS HOMENS": O PAPEL DAS MULHERES NAS SANGUINÁRIAS GANGUES
Mulheres são poucas em gangues, mas realizam tarefas vitais. Mesmo assim, são consideradas de segunda categoria (Foto: Leire Ventas)
Minha mãe não fazia nada além de fumar crack. E meu padrasto me violentava desde os 6 anos. Mas um dia eu me enchi e o matei. Foi a primeira vez que eu matei alguém. Usei uma faca e foi muito difícil.
Eu tinha 12 anos, era muito pequena, e ele era um homem grande que resistiu até o último momento.
Mas eu consegui. E ele teve o que merecia.
Naquela época, eu não sabia nada sobre esconder corpos ou destruir provas, então me prenderam. Me trancaram em uma prisão para menores infratores.
Minha infância foi realmente uma m*rda."
Em uma hora de entrevista, Teresa* só demonstrou emoção em duas ocasiões: quando se lembrou da infância e quando contou sobre os filhos.
No resto do tempo, era como se ela não estivesse relatando cenas de espancamentos, torturas, assassinatos, mas, sim, uma espécie de rotina diária.
Ela tem 27 anos e um metro e meio de altura. Chega com o rosto lavado e os cabelos presos em um rabo de cavalo. O figurino - calça jeans, casaco esportivo e sapatilha nova - esconde as diversas tatuagens que tem no corpo.
Quem vê Teresa custa a acreditar que ela cumpre pena de 198 anos de prisão por uma série de assassinatos e outros crimes, como extorsão.
Ela é uma das poucas mulheres membros da gangue Barrio 18.
Barrio 18 e Mara Salvatrucha 13 são duas facções rivais que atuam no Triângulo do Norte da América Central, formado por El Salvador, Guatemala e Honduras, colaborando para a escalada da violência na região.
Ser mulher e pertencer por vontade própria a um desses grupos é raro.
Talvez seja por isso que pouco tenha se falado sobre elas até hoje, em comparação aos diversos artigos jornalísticos e acadêmicos publicados sobre os integrantes homens.
A maioria das mulheres não ocupa um papel central na estrutura das facções e se limita a realizar tarefas periféricas, embora vitais.
Apesar disso, os membros do sexo masculino as consideram figuras de segunda categoria.
Assim, o sistema patriarcal que prevalece nas comunidades vizinhas é reproduzido dentro das gangues - e as mulheres também se tornam alvo de violência extrema.
A BBC Mundo viajou para a América Central em busca de relatos para tentar entender o papel duplo - de algozes e de vítimas - desempenhado por essas mulheres.
Teresa foi entrevistada no Centro de Orientação Feminina (COF), uma prisão para mulheres, no município de Fraijanes, a 21 quilômetros da Cidade da Guatemala.
Mulheres e crianças são reféns da violência na região de Rivera Hernández, em San Pedro Sula, Honduras (Foto: Leire Ventas)
'Somos o cérebro da gangue'
"Minha família verdadeira é o Barrio 18. O sangue faz de você um parente, mas é o respeito da gangue que faz de você parte de uma família.
Eles me aceitaram porque eu conhecia as pessoas, porque minha mãe também era membro da gangue. Foi antes de prenderem ela.
A primeira coisa que eu fiz foi vender droga nas escolas. Colocava meu uniforme e ninguém suspeitava.
Depois, eu comecei a recrutar membros para a gangue, especialmente crianças de rua.
Eu chegava e dava comida para eles. No outro dia, levava sapatos, o que eles precisassem. Assim, você ganha a confiança deles e pode pedir qualquer coisa. Que matem pela gangue, por exemplo."
Além disso, Teresa conta que também costumava "acompanhar" as vítimas até o local onde seriam assassinadas.
"É o que as mulheres costumam fazer, porque somos mais discretas, passamos despercebidas. Quem vai pensar que vamos matá-lo?
Pensam que somos mais frágeis. Que não suportamos. Mas não. E não somos submissas.
Somos o cérebro da gangue. Criamos o plano e eles executam. Apesar de que, quando eu conto essa teoria aos meus colegas, eles riem de mim.
É por isso que eu quero ser um dos líderes. Até hoje, apenas homens são líderes de células - e eu sou tão boa quanto eles.
Embora sejamos muito poucas, (as mulheres dentro da gangue) nos tratam bem, como irmãs.
Aquelas que executam determinados trabalhos, como extorsão, sem ser membros da gangue, estão em situação pior. Por causa de um simples erro, eles podem matá-las. E se elas forem presas, como não têm mais serventia, eles as esquecem ou se livram delas.
Mas é verdade que ser mulher dentro de uma gangue é mais difícil às vezes.
Quando pulam em cima de você, você tem que suportar, por exemplo, que os homens, que são mais fortes, te cubram de socos e pontapés."
Deixar-se espancar é um dos rituais de entrada para mulheres no Barrio 18; a outra opção é ser estuprada por diversos homens (Foto: Leire Ventas / BBC)
Deixar-se espancar é um dos rituais de entrada nas gangues da região. Consiste em aguentar apanhar de vários membros do grupo durante um determinado tempo - 18 segundos (Barrio 18) e 13 segundos (Mara Salvatrucha 13).
Mas há também outro ritual de iniciação para as mulheres, mencionado no relatório Violentas e violentadas: relações de gênero na Mara Salvatrucha e Barrio 18 no Triângulo do Norte da América Central, publicado em 2013 pelo escritório regional para a América Latina da organização Interpeace.
Conhecido como "trenzinho", o ritual prevê manter relações sexuais com vários membros do grupo por um período similar de tempo. Mas, segundo o relatório, "praticamente todas (as mulheres) optam por serem espancadas, ao invés de estupradas".
Teresa afirma que descartou a segunda opção.
"As punições dentro da organização também são difíceis para as mulheres.
Além disso, se você encontra alguém da gangue rival, você deve estar disposta a matá-lo. Não é porque você é mulher que você vai se livrar disso.
Por esse mesmo motivo, matamos igual (aos homens).
E torna-se um vício, uma droga. É como se você usasse crack: sempre quer voltar a fumar, e em cada vez mais quantidade.
Quando eu estava em outra prisão, por exemplo, me mandaram matar uma detenta da gangue rival.
Eu mal a conhecia, você pode pensar. Mas os sentimentos negativos da infância são como uma espécie de motor para ajudar a odiar quem não fez nada para você.
Agora eu olho para trás e talvez a única coisa de que me arrependa seja de ter levado meus filhos em uma missão."
Teresa tem dois filhos, uma menina de 10 anos e um menino de 8 anos. O pai das crianças também é membro da gangue e está preso.
Eles vivem com a avó dela. E, embora nunca tenham visitado a mãe, Teresa diz que estão sempre em contato. Da prisão, ela cuida para que seja providenciado tudo que os filhos precisam - de pijamas a sapatos.
"Me lembro de uma vez em que a missão era enganar um taxista que não pagou a extorsão e conduzi-lo à morte.
Eu levei a minha filha e sentei no banco de trás. Como ele poderia imaginar que eu o levaria para o matadouro?
Ele foi morto a tiros.
Os tiros... Minha filha ficou tão acostumada com aquele som...
Minha mãe não fazia nada além de fumar crack. E meu padrasto me violentava desde os 6 anos. Mas um dia eu me enchi e o matei. Foi a primeira vez que eu matei alguém. Usei uma faca e foi muito difícil.
Eu tinha 12 anos, era muito pequena, e ele era um homem grande que resistiu até o último momento.
Mas eu consegui. E ele teve o que merecia.
Naquela época, eu não sabia nada sobre esconder corpos ou destruir provas, então me prenderam. Me trancaram em uma prisão para menores infratores.
Minha infância foi realmente uma m*rda."
Em uma hora de entrevista, Teresa* só demonstrou emoção em duas ocasiões: quando se lembrou da infância e quando contou sobre os filhos.
No resto do tempo, era como se ela não estivesse relatando cenas de espancamentos, torturas, assassinatos, mas, sim, uma espécie de rotina diária.
Ela tem 27 anos e um metro e meio de altura. Chega com o rosto lavado e os cabelos presos em um rabo de cavalo. O figurino - calça jeans, casaco esportivo e sapatilha nova - esconde as diversas tatuagens que tem no corpo.
Quem vê Teresa custa a acreditar que ela cumpre pena de 198 anos de prisão por uma série de assassinatos e outros crimes, como extorsão.
Ela é uma das poucas mulheres membros da gangue Barrio 18.
Barrio 18 e Mara Salvatrucha 13 são duas facções rivais que atuam no Triângulo do Norte da América Central, formado por El Salvador, Guatemala e Honduras, colaborando para a escalada da violência na região.
Ser mulher e pertencer por vontade própria a um desses grupos é raro.
Talvez seja por isso que pouco tenha se falado sobre elas até hoje, em comparação aos diversos artigos jornalísticos e acadêmicos publicados sobre os integrantes homens.
A maioria das mulheres não ocupa um papel central na estrutura das facções e se limita a realizar tarefas periféricas, embora vitais.
Apesar disso, os membros do sexo masculino as consideram figuras de segunda categoria.
Assim, o sistema patriarcal que prevalece nas comunidades vizinhas é reproduzido dentro das gangues - e as mulheres também se tornam alvo de violência extrema.
A BBC Mundo viajou para a América Central em busca de relatos para tentar entender o papel duplo - de algozes e de vítimas - desempenhado por essas mulheres.
Teresa foi entrevistada no Centro de Orientação Feminina (COF), uma prisão para mulheres, no município de Fraijanes, a 21 quilômetros da Cidade da Guatemala.
'Somos o cérebro da gangue'
"Minha família verdadeira é o Barrio 18. O sangue faz de você um parente, mas é o respeito da gangue que faz de você parte de uma família.
Eles me aceitaram porque eu conhecia as pessoas, porque minha mãe também era membro da gangue. Foi antes de prenderem ela.
A primeira coisa que eu fiz foi vender droga nas escolas. Colocava meu uniforme e ninguém suspeitava.
Depois, eu comecei a recrutar membros para a gangue, especialmente crianças de rua.
Eu chegava e dava comida para eles. No outro dia, levava sapatos, o que eles precisassem. Assim, você ganha a confiança deles e pode pedir qualquer coisa. Que matem pela gangue, por exemplo."
Além disso, Teresa conta que também costumava "acompanhar" as vítimas até o local onde seriam assassinadas.
"É o que as mulheres costumam fazer, porque somos mais discretas, passamos despercebidas. Quem vai pensar que vamos matá-lo?
Pensam que somos mais frágeis. Que não suportamos. Mas não. E não somos submissas.
Somos o cérebro da gangue. Criamos o plano e eles executam. Apesar de que, quando eu conto essa teoria aos meus colegas, eles riem de mim.
É por isso que eu quero ser um dos líderes. Até hoje, apenas homens são líderes de células - e eu sou tão boa quanto eles.
Embora sejamos muito poucas, (as mulheres dentro da gangue) nos tratam bem, como irmãs.
Aquelas que executam determinados trabalhos, como extorsão, sem ser membros da gangue, estão em situação pior. Por causa de um simples erro, eles podem matá-las. E se elas forem presas, como não têm mais serventia, eles as esquecem ou se livram delas.
Mas é verdade que ser mulher dentro de uma gangue é mais difícil às vezes.
Quando pulam em cima de você, você tem que suportar, por exemplo, que os homens, que são mais fortes, te cubram de socos e pontapés."
Deixar-se espancar é um dos rituais de entrada nas gangues da região. Consiste em aguentar apanhar de vários membros do grupo durante um determinado tempo - 18 segundos (Barrio 18) e 13 segundos (Mara Salvatrucha 13).
Mas há também outro ritual de iniciação para as mulheres, mencionado no relatório Violentas e violentadas: relações de gênero na Mara Salvatrucha e Barrio 18 no Triângulo do Norte da América Central, publicado em 2013 pelo escritório regional para a América Latina da organização Interpeace.
Conhecido como "trenzinho", o ritual prevê manter relações sexuais com vários membros do grupo por um período similar de tempo. Mas, segundo o relatório, "praticamente todas (as mulheres) optam por serem espancadas, ao invés de estupradas".
Teresa afirma que descartou a segunda opção.
"As punições dentro da organização também são difíceis para as mulheres.
Além disso, se você encontra alguém da gangue rival, você deve estar disposta a matá-lo. Não é porque você é mulher que você vai se livrar disso.
Por esse mesmo motivo, matamos igual (aos homens).
E torna-se um vício, uma droga. É como se você usasse crack: sempre quer voltar a fumar, e em cada vez mais quantidade.
Quando eu estava em outra prisão, por exemplo, me mandaram matar uma detenta da gangue rival.
Eu mal a conhecia, você pode pensar. Mas os sentimentos negativos da infância são como uma espécie de motor para ajudar a odiar quem não fez nada para você.
Agora eu olho para trás e talvez a única coisa de que me arrependa seja de ter levado meus filhos em uma missão."
Teresa tem dois filhos, uma menina de 10 anos e um menino de 8 anos. O pai das crianças também é membro da gangue e está preso.
Eles vivem com a avó dela. E, embora nunca tenham visitado a mãe, Teresa diz que estão sempre em contato. Da prisão, ela cuida para que seja providenciado tudo que os filhos precisam - de pijamas a sapatos.
"Me lembro de uma vez em que a missão era enganar um taxista que não pagou a extorsão e conduzi-lo à morte.
Eu levei a minha filha e sentei no banco de trás. Como ele poderia imaginar que eu o levaria para o matadouro?
Ele foi morto a tiros.
Os tiros... Minha filha ficou tão acostumada com aquele som...
Mas essa fase acabou.
Aqui (na prisão), a única coisa que eu faço é levantar por volta das 6h da manhã, tomar banho e ir para o pátio fumar maconha até as 10h.
Depois, tomo café da manhã, escovo os dentes e falo ao telefone. Dizem que você não pode ter um telefone celular aqui, mas (as pessoas) têm. "
Ela levanta a calça e me mostra as tatuagens na perna esquerda. Entre outros símbolos emblemáticos do Barrio 18, há a tatuagem de uma caveira com uma foice e um manto preto.
Ele explica que a única coisa em que a gangue acredita, além de em si mesma, é na Santa Muerte, figura popular de origem mexicana que personifica a morte. Venerada por alguns, é classificada como diabólica por outros.
"Se já pensei em deixar a gangue? Não. Porque seria uma ilusão.
É como um fio que te dão e vão afrouxando, ele se alonga, se alonga. Mas a qualquer momento podem cortá-lo.
Porque pela gangue você precisa estar disposto a tudo: a matar e a morrer."
Gangues disputam poder em região entre El Salvador, Guatemala e Honduras (Foto: Leire Ventas / BBC)
'Quando você é mulher de um membro da gangue, ele te compartilha com todos'
Nas gangues da América Central, há poucas mulheres como Teresa, que pertencem à facção por vontade própria e tatuam no corpo os respectivos "números" (1 e 8, no caso do Bairro 18) e "letras" ( M e S, quando se trata do Mara Salvatrucha 13) das gangues.
A maior parte das mulheres não passaram por um ritual de iniciação.
São esposas de membros das gangues, que cuidam deles, criam seus filhos e mantêm o senso de comunidade enquantoeles vivem foragidos. São aquelas que os homens usam para "caçar" o inimigo, que os visitam na prisão e que levam ordens de uma penitenciária para outra. São seus olhos e ouvidos. São responsáveis ainda por cobrar extorsões e por reconhecer corpos de membros da facção no Instituto Médico Legal.
Jessica tem 26 anos, cabelos loiros e compridos, presos em um rabo de cavalo que ela balança enquanto fala.
De top e calça de ginástica, ela recebe a equipe da BBC no pátio do Centro de Detenção Feminino de Santa Teresa, localizado em um complexo penitenciário da Cidade da Guatemala.
No último dia 17 de novembro, Jessica cumpriu oito dos 18 anos de prisão a que foi condenada por extorsão.
Ela faz parte de um grupo de cerca de 80 mulheres ligadas ao Barrio 18 que estão presas na penitenciária e são mantidas isoladas "para sua própria segurança" e das demais detentas, conforme explica a subdiretora do presídio, Diana Marisol Simón.
Jessica se apresenta de forma doce e sorridente, mas a personalidade combativa logo aparece, quando a conversa se volta para as relações de poder entre as detentas que carregam o fardo do Barrio 18. E, sobretudo, quando falamos sobre seu passado como esposa de um membro da gangue.
Esposas de membros do Barrio 18 são mantidas isoladas na prisão por questão de segurança (Foto: Leire Ventas / BBC)
"Eu já sabia que meu parceiro era membro da gangue. Sabia desde o início, mas gostava da adrenalina.
O que eu não tinha ideia era dos assassinatos. Só fiquei sabendo quando fui morar com ele. Eu tinha 16 anos, e ele 14. Ele começou nisso bem jovem.
Quando você é mulher de um membro de gangue, ele te compartilha com todos.
Mas isso incomodava meu marido. Então, quando diziam: 'olha como ela é linda', ele falava para se ferrarem, que eu era sua esposa. E não me deixava sair da casa.
Nós corremos duas vezes mais risco. Podemos ser mortas pela gangue rival para ferir nosso parceiro, porque tem que bater onde dói mais.
Mas também podemos ser mortas por nossa própria gangue, se acham que você os está espionando, que os entregou ou os traiu.
Ou podem dizer ao seu marido: 'Olha, ela sabe demais'. E pedir a ele para te matar. Aí você pode acabar com a garganta cortada."
Por causa de uma menina que terminou assim, o pastor evangélico Daniel Pacheco começou a conversar com as diversas gangues que controlama região de Rivera Hernández.
Rivera Hernandez foi durante anos a região mais perigosa de San Pedro Sula, capital industrial de Honduras, que até recentemente liderava as estatísticas dos municípios mais sanguinários do planeta.
"Quando Jessica tinha apenas 13 anos, foi torturada e estuprada por dias.Eles a enterraram em uma das bases da gangue, onde realizam as reuniões. Mas antes, enquanto a torturavam, chamaram a mãe dela, que teve que ouvir os gritos da filha. Foi exagerado. Algo tinha que ser feito", diz Pacheco.
Aqui (na prisão), a única coisa que eu faço é levantar por volta das 6h da manhã, tomar banho e ir para o pátio fumar maconha até as 10h.
Depois, tomo café da manhã, escovo os dentes e falo ao telefone. Dizem que você não pode ter um telefone celular aqui, mas (as pessoas) têm. "
Ela levanta a calça e me mostra as tatuagens na perna esquerda. Entre outros símbolos emblemáticos do Barrio 18, há a tatuagem de uma caveira com uma foice e um manto preto.
Ele explica que a única coisa em que a gangue acredita, além de em si mesma, é na Santa Muerte, figura popular de origem mexicana que personifica a morte. Venerada por alguns, é classificada como diabólica por outros.
"Se já pensei em deixar a gangue? Não. Porque seria uma ilusão.
É como um fio que te dão e vão afrouxando, ele se alonga, se alonga. Mas a qualquer momento podem cortá-lo.
Porque pela gangue você precisa estar disposto a tudo: a matar e a morrer."
'Quando você é mulher de um membro da gangue, ele te compartilha com todos'
Nas gangues da América Central, há poucas mulheres como Teresa, que pertencem à facção por vontade própria e tatuam no corpo os respectivos "números" (1 e 8, no caso do Bairro 18) e "letras" ( M e S, quando se trata do Mara Salvatrucha 13) das gangues.
A maior parte das mulheres não passaram por um ritual de iniciação.
São esposas de membros das gangues, que cuidam deles, criam seus filhos e mantêm o senso de comunidade enquantoeles vivem foragidos. São aquelas que os homens usam para "caçar" o inimigo, que os visitam na prisão e que levam ordens de uma penitenciária para outra. São seus olhos e ouvidos. São responsáveis ainda por cobrar extorsões e por reconhecer corpos de membros da facção no Instituto Médico Legal.
Jessica tem 26 anos, cabelos loiros e compridos, presos em um rabo de cavalo que ela balança enquanto fala.
De top e calça de ginástica, ela recebe a equipe da BBC no pátio do Centro de Detenção Feminino de Santa Teresa, localizado em um complexo penitenciário da Cidade da Guatemala.
No último dia 17 de novembro, Jessica cumpriu oito dos 18 anos de prisão a que foi condenada por extorsão.
Ela faz parte de um grupo de cerca de 80 mulheres ligadas ao Barrio 18 que estão presas na penitenciária e são mantidas isoladas "para sua própria segurança" e das demais detentas, conforme explica a subdiretora do presídio, Diana Marisol Simón.
Jessica se apresenta de forma doce e sorridente, mas a personalidade combativa logo aparece, quando a conversa se volta para as relações de poder entre as detentas que carregam o fardo do Barrio 18. E, sobretudo, quando falamos sobre seu passado como esposa de um membro da gangue.
"Eu já sabia que meu parceiro era membro da gangue. Sabia desde o início, mas gostava da adrenalina.
O que eu não tinha ideia era dos assassinatos. Só fiquei sabendo quando fui morar com ele. Eu tinha 16 anos, e ele 14. Ele começou nisso bem jovem.
Quando você é mulher de um membro de gangue, ele te compartilha com todos.
Mas isso incomodava meu marido. Então, quando diziam: 'olha como ela é linda', ele falava para se ferrarem, que eu era sua esposa. E não me deixava sair da casa.
Nós corremos duas vezes mais risco. Podemos ser mortas pela gangue rival para ferir nosso parceiro, porque tem que bater onde dói mais.
Mas também podemos ser mortas por nossa própria gangue, se acham que você os está espionando, que os entregou ou os traiu.
Ou podem dizer ao seu marido: 'Olha, ela sabe demais'. E pedir a ele para te matar. Aí você pode acabar com a garganta cortada."
Por causa de uma menina que terminou assim, o pastor evangélico Daniel Pacheco começou a conversar com as diversas gangues que controlama região de Rivera Hernández.
Rivera Hernandez foi durante anos a região mais perigosa de San Pedro Sula, capital industrial de Honduras, que até recentemente liderava as estatísticas dos municípios mais sanguinários do planeta.
"Quando Jessica tinha apenas 13 anos, foi torturada e estuprada por dias.Eles a enterraram em uma das bases da gangue, onde realizam as reuniões. Mas antes, enquanto a torturavam, chamaram a mãe dela, que teve que ouvir os gritos da filha. Foi exagerado. Algo tinha que ser feito", diz Pacheco.
Hoje, ele ganhou o respeito das gangues e um certo status nos bairros da região, tentando reduzir o nível de brutalidade.
Mas Jessica é cética.
"Com a gente, a violência é diária.
Porque eles também podem te matar se sabem que você está saindo com alguém que não é seu parceiro na gangue. Embora eles possam ter duas, três, quatro, até cinco mulheres.
E há outros tipos de castigo.
Podem achar que por cometer um erro, a mulher não merece a morte. Então ela é violentada, por 10, por 20. Fazem o que quiser com ela.
Minha sorte é que não tive filhos com meu marido. Agora ele tem outra mulher. Mas se tivéssemos um filho, ele diria para eu entregá-lo e eu jamais poderia ir embora."
Segundo o relatório da Interpeace, as mulheres são constantemente controladas pelos homens, dentro e fora da gangues.
"Os homens não confiam plenamente nelas", afirma Ana Glenda Tager, diretora do escritório regional da organização.
"Eles as consideram fracas, de 'língua frouxa', e as deixam em segundo plano. Por isso, têm pouca chance de conseguir respeito e poder dentro das gangues. Nesses grupos, é reproduzido o sistema patriarcal de fora e isso também fica evidente na apropriação dos corpos dessas mulheres. Eles acham que o corpo delas é propriedade da gangue."
"É uma forma de controle brutal", conclui a especialista. Jessica sabe bem disso.
"Se eu gostaria de ser um membro da gangue, ao invés de esposa de um dos integrantes? Não. Você precisa matar para isso. E eu sou da opinião de que não se pode tirar a vida de ninguém.
Embora eu tenha consciência de que algumas extorsões de que participei tenham terminado em assassinato.
Quando eu sair daqui, vou me afastar de tudo isso. Eu vou para o mais longe possível. Para os Estados Unidos talvez."
E ela começa a imaginar o futuro, como se ainda não tivesse mais 10 anos atrás das grades.
Abigail está na dúvida se deve voltar ao Barrio 18 depois de cumprir a pena (Foto: Leire Ventas / Arte: Kako Abraham )
'Não vou viver muitos anos'
Já Abigail* está longe de chegar às conclusões de Jessica. No momento, está dividida entre "reintegrar-se" ou não ao Barrio 18, gangue que controla o bairro onde mora, na região de Rivera Hernández.
Grávida de três meses, ela recebeu uma advertência da facção: se não cuidar do bebê, a matarão.
"Eu me juntei a eles em 26 de dezembro de 2016.
Comecei a fumar maconha com um cara da gangue (Bairro 18) na esquina. Logo perguntaram se eu queria me juntar a eles. E como minha avó tinha me expulsado de casa, aceitei. Eu só falei com um homem para entrar. Foi assim, nada mais."
Abigail termina cada frase com hesitação. Mantém a cabeça inclinada, a boca ligeiramente aberta e uma postura desafiadora - mãos no bolso da calça e pernas separadas.
Não reconhece a imagem que estampa sua camiseta - 'Che Guevara? Não faço ideia'.
Ao ouvir seu relato, não parece que ela tem apenas 14 anos e só estudou até o quarto ano do ensino fundamental.
Ela não conhece o pai e não vê a mãe desde a infância, embora suspeite que ela more no Norte, com outras filhas. Mas nunca pensou em procurá-la.
Abigail ficou com a avó, que ela diz ser alcoólatra. Ela conta que as duas brigavam com frequência e que a avó a expulsou diversas vezes de casa.
Nestas ocasiões, ela afirma que conseguiu sobreviver porque um "velho" lhe pagava para lavar roupa. Mas quem a conhece diz que Abigail se prostituía por cerca de US$ 4, o que ela nega.
Histórias como a dela não são raras na região. Em um lugar onde a ausência do Estado impera, os moradores ficam à mercê de todos os tipos de violência. E no caso de meninas, adolescentes e mulheres adultas, predominam casos de abuso sexual.
Neste contexto, a gangue surge como uma opção de peso para os mais jovens.
"Aqui você se acostuma com a violência", diz menina de 14 anos membro de gangue, diz Abigai (Foto: Leire Ventas / BBC)
Foi assim com o tio de Abigail, que, segundo ela, se juntou ao Barrio 18 quando tinha nove anos. Agora, aos 15 anos, ele espera uma sentença do tribunal.
"Ele é acusado de extorsão. Não sei quantos anos vai pegar, mas o pior é que ele andava armado.
Eu não fazia isso. Apenas vigiava para ver se aparecia a polícia ou algum membro do MS-13, a gangue rival, e distribuía comida para as unidades (de vigilância). São cerca de 10 que se revezam.
Uma vez também me mandaram para Tegucigalpa, por conta de drogas. Não gostei."
Foi a única ocasião em que Abigail saiu de Rivera Hernández.
"Na gangue, tudo é compartilhado. Se tiver um prato de comida, mas 10 pessoas, as 10 comem. Se alguém morre, dão dinheiro para o caixão, para o sepultamento... para tirar o peso dos familiares. Também mandam comida para os detentos, providenciam artigos de uso pessoal, como tênis. Cuidam de você.
Olha, não pedi permissão para deixar a gangue.
Mas recebi uma mensagem dizendo que eu estava desativada.
Se foi por causa do bebê? Não sei. Alguns acreditam nisso, mas outros dizem que é por causa do meu jeito."
Sobre sua maneira de ser, ela não se estende muito. E tampouco faz referência à barriga que começa a despontar.
Menciona apenas que ainda não foi ao médico e que engravidou de um membro da gangue, que não quer o bebê.
— E você, quer?
Mas Jessica é cética.
"Com a gente, a violência é diária.
Porque eles também podem te matar se sabem que você está saindo com alguém que não é seu parceiro na gangue. Embora eles possam ter duas, três, quatro, até cinco mulheres.
E há outros tipos de castigo.
Podem achar que por cometer um erro, a mulher não merece a morte. Então ela é violentada, por 10, por 20. Fazem o que quiser com ela.
Minha sorte é que não tive filhos com meu marido. Agora ele tem outra mulher. Mas se tivéssemos um filho, ele diria para eu entregá-lo e eu jamais poderia ir embora."
Segundo o relatório da Interpeace, as mulheres são constantemente controladas pelos homens, dentro e fora da gangues.
"Os homens não confiam plenamente nelas", afirma Ana Glenda Tager, diretora do escritório regional da organização.
"Eles as consideram fracas, de 'língua frouxa', e as deixam em segundo plano. Por isso, têm pouca chance de conseguir respeito e poder dentro das gangues. Nesses grupos, é reproduzido o sistema patriarcal de fora e isso também fica evidente na apropriação dos corpos dessas mulheres. Eles acham que o corpo delas é propriedade da gangue."
"É uma forma de controle brutal", conclui a especialista. Jessica sabe bem disso.
"Se eu gostaria de ser um membro da gangue, ao invés de esposa de um dos integrantes? Não. Você precisa matar para isso. E eu sou da opinião de que não se pode tirar a vida de ninguém.
Embora eu tenha consciência de que algumas extorsões de que participei tenham terminado em assassinato.
Quando eu sair daqui, vou me afastar de tudo isso. Eu vou para o mais longe possível. Para os Estados Unidos talvez."
E ela começa a imaginar o futuro, como se ainda não tivesse mais 10 anos atrás das grades.
'Não vou viver muitos anos'
Já Abigail* está longe de chegar às conclusões de Jessica. No momento, está dividida entre "reintegrar-se" ou não ao Barrio 18, gangue que controla o bairro onde mora, na região de Rivera Hernández.
Grávida de três meses, ela recebeu uma advertência da facção: se não cuidar do bebê, a matarão.
"Eu me juntei a eles em 26 de dezembro de 2016.
Comecei a fumar maconha com um cara da gangue (Bairro 18) na esquina. Logo perguntaram se eu queria me juntar a eles. E como minha avó tinha me expulsado de casa, aceitei. Eu só falei com um homem para entrar. Foi assim, nada mais."
Abigail termina cada frase com hesitação. Mantém a cabeça inclinada, a boca ligeiramente aberta e uma postura desafiadora - mãos no bolso da calça e pernas separadas.
Não reconhece a imagem que estampa sua camiseta - 'Che Guevara? Não faço ideia'.
Ao ouvir seu relato, não parece que ela tem apenas 14 anos e só estudou até o quarto ano do ensino fundamental.
Ela não conhece o pai e não vê a mãe desde a infância, embora suspeite que ela more no Norte, com outras filhas. Mas nunca pensou em procurá-la.
Abigail ficou com a avó, que ela diz ser alcoólatra. Ela conta que as duas brigavam com frequência e que a avó a expulsou diversas vezes de casa.
Nestas ocasiões, ela afirma que conseguiu sobreviver porque um "velho" lhe pagava para lavar roupa. Mas quem a conhece diz que Abigail se prostituía por cerca de US$ 4, o que ela nega.
Histórias como a dela não são raras na região. Em um lugar onde a ausência do Estado impera, os moradores ficam à mercê de todos os tipos de violência. E no caso de meninas, adolescentes e mulheres adultas, predominam casos de abuso sexual.
Neste contexto, a gangue surge como uma opção de peso para os mais jovens.
Foi assim com o tio de Abigail, que, segundo ela, se juntou ao Barrio 18 quando tinha nove anos. Agora, aos 15 anos, ele espera uma sentença do tribunal.
"Ele é acusado de extorsão. Não sei quantos anos vai pegar, mas o pior é que ele andava armado.
Eu não fazia isso. Apenas vigiava para ver se aparecia a polícia ou algum membro do MS-13, a gangue rival, e distribuía comida para as unidades (de vigilância). São cerca de 10 que se revezam.
Uma vez também me mandaram para Tegucigalpa, por conta de drogas. Não gostei."
Foi a única ocasião em que Abigail saiu de Rivera Hernández.
"Na gangue, tudo é compartilhado. Se tiver um prato de comida, mas 10 pessoas, as 10 comem. Se alguém morre, dão dinheiro para o caixão, para o sepultamento... para tirar o peso dos familiares. Também mandam comida para os detentos, providenciam artigos de uso pessoal, como tênis. Cuidam de você.
Olha, não pedi permissão para deixar a gangue.
Mas recebi uma mensagem dizendo que eu estava desativada.
Se foi por causa do bebê? Não sei. Alguns acreditam nisso, mas outros dizem que é por causa do meu jeito."
Sobre sua maneira de ser, ela não se estende muito. E tampouco faz referência à barriga que começa a despontar.
Menciona apenas que ainda não foi ao médico e que engravidou de um membro da gangue, que não quer o bebê.
— E você, quer?
— Não.
Ela esboça um sorriso difícil de saber se é inconsciente ou cínico.
— Melhor entregá-lo (para adoção).
Dito isso, ela me mostra a trouxinha de maconha que tem no bolso, um sinal de que a gravidez não impede seus vícios e de que ela não tem intenção de se cuidar. Custou 20 pesos (cerca de US$ 0,85), ela diz. E conta que também não parou de ir ao Bigote, cantina em que os moradores do bairro se reúnem para beber aos sábados.
Ela segue em contato com a gangue.
Abigail está grávida de três meses de um dos membros do Barrio 18, que não quer o bebê (Foto: Leire Ventas / BBC)
"Agora eles disseram que posso ser reativada. Mas não sei.
Estou prestes a dizer não, porque como civil - como se chama quem não pertence a uma gangue - você pode se mudar. Do contrário, você só pode andar nesta colônia.
Além disso, é muito arriscado pertencer ao Barrio. É mais fácil te..."
Abigail completa a frase passando o polegar lentamente pelo pescoço, da esquerda para a direita, simbolizando com o gesto uma garganta cortada. É mais fácil te matarem, ela quer dizer.
"Aqui você se acostuma com a violência. Já vi um com a cabeça cortada, com o cérebro na mão.
Por isso, o que importa se eu me juntar a eles novamente ou não?
Provavelmente eu também não vou viver muito. Poucos aqui conseguem."
* Estes são nomes fictícios, usados para proteger a identidade das mulheres que contaram suas histórias.
AUTOR: BBC
Ela esboça um sorriso difícil de saber se é inconsciente ou cínico.
— Melhor entregá-lo (para adoção).
Dito isso, ela me mostra a trouxinha de maconha que tem no bolso, um sinal de que a gravidez não impede seus vícios e de que ela não tem intenção de se cuidar. Custou 20 pesos (cerca de US$ 0,85), ela diz. E conta que também não parou de ir ao Bigote, cantina em que os moradores do bairro se reúnem para beber aos sábados.
Ela segue em contato com a gangue.
"Agora eles disseram que posso ser reativada. Mas não sei.
Estou prestes a dizer não, porque como civil - como se chama quem não pertence a uma gangue - você pode se mudar. Do contrário, você só pode andar nesta colônia.
Além disso, é muito arriscado pertencer ao Barrio. É mais fácil te..."
Abigail completa a frase passando o polegar lentamente pelo pescoço, da esquerda para a direita, simbolizando com o gesto uma garganta cortada. É mais fácil te matarem, ela quer dizer.
"Aqui você se acostuma com a violência. Já vi um com a cabeça cortada, com o cérebro na mão.
Por isso, o que importa se eu me juntar a eles novamente ou não?
Provavelmente eu também não vou viver muito. Poucos aqui conseguem."
* Estes são nomes fictícios, usados para proteger a identidade das mulheres que contaram suas histórias.
AUTOR: BBC
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
NO CEARÁ, MOTORISTA MORRE APÓS CARRO BATER EM CAMINHÃO E PEGAR FOGO
Carro pega fogo após colisão com caminhão no Ceará
Um motorista morreu em um acidente na noite desta quinta-feira (15) no município de Nova Russas, interior do Ceará. O carro em que a vítima estava pegou fogo após a colisão com um caminhão.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o carro bateu de frente com o caminhão na rodovia CE-265. Com o impacto, o veículo pegou fogo e ficou destruído.
O motorista, identificado como Flávio dos Reis, de 31 anos, morreu na hora, de acordo com a polícia. O caminhoneiro ficou gravemente ferido e foi socorrido para um hospital da região. O condutor precisou ser socorrido para o Instituto Dr. José Frota (IJF), onde segue internado.
AUTOR: G1/CE
Um motorista morreu em um acidente na noite desta quinta-feira (15) no município de Nova Russas, interior do Ceará. O carro em que a vítima estava pegou fogo após a colisão com um caminhão.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o carro bateu de frente com o caminhão na rodovia CE-265. Com o impacto, o veículo pegou fogo e ficou destruído.
O motorista, identificado como Flávio dos Reis, de 31 anos, morreu na hora, de acordo com a polícia. O caminhoneiro ficou gravemente ferido e foi socorrido para um hospital da região. O condutor precisou ser socorrido para o Instituto Dr. José Frota (IJF), onde segue internado.
AUTOR: G1/CE
NA PARAÍBA, COMERCIANTE FOI ASSASSINADO EM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO PORQUE "NÃO DEIXAVA NINGUÉM DORMIR", DIZ POLÍCIA
Polícia Civil foi até o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira para apurar morte de comerciante, em João Pessoa (Foto: Walter Paparazzo/G1)
A dupla suspeita de matar um homem no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, revelou à Polícia Civil que matou o comerciante porque ele gritava e não deixava os outros pacientes do hospital dormirem. Jonathan do Vale Ribeiro, 24 anos, foi morto por asfixia dentro do Complexo Psiquiátrico no dia 9 de dezembro. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o inquérito indica que a morte do comerciante foi por motivo fútil.
O delegado de homicídios Reinaldo Nóbrega informou nesta sexta-feira (15) que os suspeitos do assassinato do comerciante têm 20 e 21 anos. A internação provisória dos dois já foi determinada pela Justiça na quinta-feira (14) e ambos foram levados para o Instituto de Psiquiatria Penal.
"Os dois suspeitos estavam na mesma enfermaria que a vítima. Todos estavam no complexo, mas sem força de medida judicial. Com o início da investigação, a identificação dos suspeitos, nós solicitamos a transferência para o Instituto de Psiquiatria Penal e a juíza aceitou", explicou.
Ainda segundo Nóbrega, antes da morte, havia um histórico de desavença entre um dos suspeitos e a vítima, inclusive com um caso de agressão física de uma dos suspeitos detidos contra a Jonathan do Vale Ribeiro. Nos depoimentos, os dois suspeitos internados provisoriamente no Instituto de Psiquiatria Penal negam o crime.
A dupla suspeita de matar um homem no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, revelou à Polícia Civil que matou o comerciante porque ele gritava e não deixava os outros pacientes do hospital dormirem. Jonathan do Vale Ribeiro, 24 anos, foi morto por asfixia dentro do Complexo Psiquiátrico no dia 9 de dezembro. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o inquérito indica que a morte do comerciante foi por motivo fútil.
O delegado de homicídios Reinaldo Nóbrega informou nesta sexta-feira (15) que os suspeitos do assassinato do comerciante têm 20 e 21 anos. A internação provisória dos dois já foi determinada pela Justiça na quinta-feira (14) e ambos foram levados para o Instituto de Psiquiatria Penal.
"Os dois suspeitos estavam na mesma enfermaria que a vítima. Todos estavam no complexo, mas sem força de medida judicial. Com o início da investigação, a identificação dos suspeitos, nós solicitamos a transferência para o Instituto de Psiquiatria Penal e a juíza aceitou", explicou.
Ainda segundo Nóbrega, antes da morte, havia um histórico de desavença entre um dos suspeitos e a vítima, inclusive com um caso de agressão física de uma dos suspeitos detidos contra a Jonathan do Vale Ribeiro. Nos depoimentos, os dois suspeitos internados provisoriamente no Instituto de Psiquiatria Penal negam o crime.
O delegado já havia informado que descartava a possibilidade de morte natural, após a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (Gemol) constatar que a vítima tinha marcas no pescoço e apontar asfixia e estrangulamento como a causa da morte.
Empresário foi achado morto por asfixia no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa (Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)
Inquérito prestes a ser concluído
Além dos suspeitos, parte dos funcionários do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira também foram ouvidos pela polícia. O delegado Reinaldo Nóbrega explicou que ainda falta ouvir outros profissionais do instituto, mas que o laudo pericial, as provas materiais, vão ser determinantes para a conclusão do inquérito.
"A vítima apresentava marcas de asfixia e escoriações na face. Foi feito um exame pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) e estamos esperando o resultado para concluir o inquérito, mas acredito que dentro poucas semanas a investigação vai ser concluída e remetida ao Ministério Público", completou o delegado.
Responsabilidade da instituição
A responsabilidade do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, onde ocorreu o homicídio, vai ser investigada em um inquérito cível. Em nota, a direção da unidade informou que um procedimento administrativo foi aberto para investigar a caso. O caso da responsabilidade do Complexo Psiquiátrico não faz parte do inquérito criminal da Polícia Civil, conforme explicou o delegado do caso, Reinaldo Nóbrega.
AUTOR: G1/PB
Inquérito prestes a ser concluído
Além dos suspeitos, parte dos funcionários do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira também foram ouvidos pela polícia. O delegado Reinaldo Nóbrega explicou que ainda falta ouvir outros profissionais do instituto, mas que o laudo pericial, as provas materiais, vão ser determinantes para a conclusão do inquérito.
"A vítima apresentava marcas de asfixia e escoriações na face. Foi feito um exame pelo Instituto de Polícia Científica (IPC) e estamos esperando o resultado para concluir o inquérito, mas acredito que dentro poucas semanas a investigação vai ser concluída e remetida ao Ministério Público", completou o delegado.
Responsabilidade da instituição
A responsabilidade do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, onde ocorreu o homicídio, vai ser investigada em um inquérito cível. Em nota, a direção da unidade informou que um procedimento administrativo foi aberto para investigar a caso. O caso da responsabilidade do Complexo Psiquiátrico não faz parte do inquérito criminal da Polícia Civil, conforme explicou o delegado do caso, Reinaldo Nóbrega.
AUTOR: G1/PB
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
NO PIAUÍ, PASSAGEIROS SOFREM FRATURAS AO TENTAR FUGIR DE ASSALTO EM ÔNIBUS
Ônibus é alvo de assalto e passageiros ficam feridos ao tentar fugir da ação dos bandidos
Sete passageiros, dois com fraturas graves, ficam feridos ao cair de um ônibus coletivo durante um assalto, nessa quarta-feira (13) por volta das 20h40, em Teresina. O coletivo fazia a linha Cerâmica Cil-Miguel Rosa. Segundo relato do motorista do ônibus, Francisco das Chagas, os bandidos foram muito violentos.
"Eles pediram parada e ficaram sentados nos primeiros bancos e quando chegou próximo da avenida Nações Unidas, anunciaram o assalto. Ninguém desconfiou de nada porque eles estavam bem vestidos. Eles batiam com muita força na parte de vidro que fica atrás do meu banco. Eram muito agressivos", contou.
Segundo as informações do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), os dois homens estavam com um revólver e com uma faca e, ao anunciarem o assalto, as pessoas estraram em desespero e arrombaram as portas do coletivo ainda em movimento para saírem.
Ônibus foi assaltado na Zona Sul de Teresina (Foto: Reprodução)
"Quando anunciaram o assalto, a multidão de gente entrou em desespero e correu para a porta traseira e arrebentaram a trava da porta. Elas estavam muito assustadas porque os assaltantes gritavam e ameaçavam 'papocar' minha cabeça se eu ativasse o botão de alerta. Algumas se jogaram do ônibus que estava a 35 km por hora", contou o motorista.
A Polícia Militar informou que os assaltantes fugiram usando um carro de outra vítima que passava pelo local. “Depois que as pessoas pularam do ônibus, os dois assaltantes desceram do ônibus e renderam outra vítima que passava de carro, no momento", disse o major Adão, do 1º BPM.
Passageiros ficaram feridos na fuga (Foto: Divulgação)
Sete passageiros, dois com fraturas graves, ficam feridos ao cair de um ônibus coletivo durante um assalto, nessa quarta-feira (13) por volta das 20h40, em Teresina. O coletivo fazia a linha Cerâmica Cil-Miguel Rosa. Segundo relato do motorista do ônibus, Francisco das Chagas, os bandidos foram muito violentos.
"Eles pediram parada e ficaram sentados nos primeiros bancos e quando chegou próximo da avenida Nações Unidas, anunciaram o assalto. Ninguém desconfiou de nada porque eles estavam bem vestidos. Eles batiam com muita força na parte de vidro que fica atrás do meu banco. Eram muito agressivos", contou.
Segundo as informações do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM), os dois homens estavam com um revólver e com uma faca e, ao anunciarem o assalto, as pessoas estraram em desespero e arrombaram as portas do coletivo ainda em movimento para saírem.
"Quando anunciaram o assalto, a multidão de gente entrou em desespero e correu para a porta traseira e arrebentaram a trava da porta. Elas estavam muito assustadas porque os assaltantes gritavam e ameaçavam 'papocar' minha cabeça se eu ativasse o botão de alerta. Algumas se jogaram do ônibus que estava a 35 km por hora", contou o motorista.
A Polícia Militar informou que os assaltantes fugiram usando um carro de outra vítima que passava pelo local. “Depois que as pessoas pularam do ônibus, os dois assaltantes desceram do ônibus e renderam outra vítima que passava de carro, no momento", disse o major Adão, do 1º BPM.
O relato de um dos passageiros, que não quis se identificar, é de que a porta abriu quando as vítimas tentaram fugir. Eles teriam se escondido nas escadas diante da porta de saída do coletivo.
Os feridos foram atendidos ainda no local, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e logo encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Dois passageiros ficaram feridos gravemente e sofreram uma fratura na perna e outro teve uma fratura na clavícula. Os dois vão passar por cirurgia.
Os suspeitos não foram localizados e a Polícia Civil está investigando o caso.
AUTOR: G1/PI
Os feridos foram atendidos ainda no local, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e logo encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Dois passageiros ficaram feridos gravemente e sofreram uma fratura na perna e outro teve uma fratura na clavícula. Os dois vão passar por cirurgia.
Os suspeitos não foram localizados e a Polícia Civil está investigando o caso.
AUTOR: G1/PI
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
MPF/CE CONSEGUE CONDENAÇÃO DO EX-PREFEITO DE MASSAPÊ
João Pontes Mota foi condenado a seis anos e oito meses de prisão por receber indevidamente tanto o salário de prefeito quanto o de servidor público do Dnocs.
O Ministério Público Federal no Ceará conseguiu a condenação do ex-prefeito de Massapê João Pontes Mota a seis anos e oito meses de reclusão e pagamento de multa pelo crime de estelionato. Durante mandatos exercidos entre 2005 e 2012, o então gestor continuou recebendo o salário de servidor do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) além do subsídio de prefeito.
João Pontes Mota poderá recorrer em liberdade à condenação, que também declara o prejuízo de mais de R$ 650 mil ao Dnocs. O juiz federal Danilo Dias Vasconcelos, autor da sentença, acrescentou um pedido de inquérito policial para investigar se houve também lavagem de dinheiro, alegando que o ex-prefeito teria transferido bens para o nome do filho quando começou a ter problemas com a Justiça, ocultando patrimônio.
Segundo o procurador da República Luiz Carlos Oliveira Júnior, autor da denúncia, o ex-gestor optou, no momento da posse na prefeitura, por continuar recebendo o salário do cargo efetivo que ocupava no Dnocs, sem, no entanto, abrir mão da remuneração de prefeito. A possibilidade de escolher entre as duas remunerações está prevista na Constituição Federal desde que o servidor público em exercício, ao assumir prefeitura, opte por apenas uma das rendas.
Na investigação, o MPF concluiu que o ex-prefeito agiu de má-fé ao escolher acumular ambas as remunerações, que em 2005 correspondiam a R$ 7,2 mil na prefeitura e pouco menos de R$ 3,5 mil no Dnocs, valores que aumentaram em 2009 para cerca de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
AUTOR: Ceará Notícias
O Ministério Público Federal no Ceará conseguiu a condenação do ex-prefeito de Massapê João Pontes Mota a seis anos e oito meses de reclusão e pagamento de multa pelo crime de estelionato. Durante mandatos exercidos entre 2005 e 2012, o então gestor continuou recebendo o salário de servidor do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) além do subsídio de prefeito.
João Pontes Mota poderá recorrer em liberdade à condenação, que também declara o prejuízo de mais de R$ 650 mil ao Dnocs. O juiz federal Danilo Dias Vasconcelos, autor da sentença, acrescentou um pedido de inquérito policial para investigar se houve também lavagem de dinheiro, alegando que o ex-prefeito teria transferido bens para o nome do filho quando começou a ter problemas com a Justiça, ocultando patrimônio.
Segundo o procurador da República Luiz Carlos Oliveira Júnior, autor da denúncia, o ex-gestor optou, no momento da posse na prefeitura, por continuar recebendo o salário do cargo efetivo que ocupava no Dnocs, sem, no entanto, abrir mão da remuneração de prefeito. A possibilidade de escolher entre as duas remunerações está prevista na Constituição Federal desde que o servidor público em exercício, ao assumir prefeitura, opte por apenas uma das rendas.
Na investigação, o MPF concluiu que o ex-prefeito agiu de má-fé ao escolher acumular ambas as remunerações, que em 2005 correspondiam a R$ 7,2 mil na prefeitura e pouco menos de R$ 3,5 mil no Dnocs, valores que aumentaram em 2009 para cerca de R$ 10 mil e R$ 5 mil, respectivamente.
AUTOR: Ceará Notícias
EM SP, ACIDENTE COM ÔNIBUS DE SACOLEIROS, DEIXA 5 MORTOS E 26 FERIDOS NO INTERIOR
Ônibus de sacoleiros cai em ribanceira depois de bater em caminhão em Parapuã (SP)
Um acidente envolvendo um ônibus de sacoleiros e um caminhão carregado com laranjas deixou cinco mortos e 26 feridos na noite desta terça-feira (12) na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), região de Parapuã, cidade a 558 km de São Paulo, no Oeste do estado.
O acidente ocorreu por volta de 21 horas no km 372, a cerca de 60 km de Presidente Prudente. O ônibus estava voltando do Paraguai e após bater no caminhão capotou e caiu em uma ribanceira. No local, a pista é simples. O destino final era a cidade de Araçatuba (SP).
Três dos 26 feridos estão em estado grave: duas mulheres, uma de 34 e outra de 53 anos, e um homem de 51. Outros 15 tiveram ferimentos leves e foram liberados após atendimento na Santa Casa de Parapuã.
Um acidente envolvendo um ônibus de sacoleiros e um caminhão carregado com laranjas deixou cinco mortos e 26 feridos na noite desta terça-feira (12) na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), região de Parapuã, cidade a 558 km de São Paulo, no Oeste do estado.
O acidente ocorreu por volta de 21 horas no km 372, a cerca de 60 km de Presidente Prudente. O ônibus estava voltando do Paraguai e após bater no caminhão capotou e caiu em uma ribanceira. No local, a pista é simples. O destino final era a cidade de Araçatuba (SP).
Três dos 26 feridos estão em estado grave: duas mulheres, uma de 34 e outra de 53 anos, e um homem de 51. Outros 15 tiveram ferimentos leves e foram liberados após atendimento na Santa Casa de Parapuã.
Das duas pessoas que foram encaminhadas para a Santa Casa de Osvaldo Cruz, uma foi liberada e a outra transferida para a Santa Casa de Tupã. Dos seis feridos que foram levados para a Santa Casa de Rinópolis, dois permanecem internados, um foi transferido para a Tupã e três foram liberados.
Um terceiro veículo se envolveu no acidente. Um Astra com placas de Rinópolis foi danificado e seu motorista não teve ferimentos.
A pista chegou a ser interditada totalmente, mas uma das vias foi liberada para operação no sistema pare e siga.
(Foto: Infográfico: Editoria de Arte/G1)
A pista chegou a ser interditada totalmente, mas uma das vias foi liberada para operação no sistema pare e siga.
O caminhão, que estava carregado com laranjas, continua na ribanceira, onde caiu depois da batida.
Já o ônibus passou por uma perícia preliminar durante a madrugada e pela manhã desta quarta-feira (13) foi levado para um pátio da Polícia Militar Rodoviária, em Tupã, onde vai passar por outra perícia. A mercadoria adquirida no Paraguai permanece no ônibus.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Tupã. Ônibus de sacoleiros cai em ribanceira depois de bater em caminhão em Parapuã (SP)
AUTOR: G1/SP
Já o ônibus passou por uma perícia preliminar durante a madrugada e pela manhã desta quarta-feira (13) foi levado para um pátio da Polícia Militar Rodoviária, em Tupã, onde vai passar por outra perícia. A mercadoria adquirida no Paraguai permanece no ônibus.
Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Tupã. Ônibus de sacoleiros cai em ribanceira depois de bater em caminhão em Parapuã (SP)
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