De acordo com a Secretaria de Segurança do Ceará, Maria Célia tinha lesões no pescoço provocadas por objeto perfurante, e o rosto coberto por uma sacola de plástico.
A Associação dos Professores de Estabelecimentos Oficiais Ceará (Apeoc), sindicato representante da categoria, lançou nota neste sábado (2) lamentando a morte da docente e pedindo promoção da cultura de paz e investimento na Educação e Segurança Pública do estado.
Querida na escola
Vice-presidente da Apeoc, Reginaldo Pinheiro é morador do mesmo bairro e diz que o crime causou indignação, principalmente pela forma brutal. Ele conheceu a professora e conta que a docente dedicou toda a vida ao magistério e era querida na escola.
"Era uma pessoa muito boa, trabalhadora, engajada na educação e na pedagogia, se envolveu na aplicação do Spaece (Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará). Isso abalou muito a comunidade", comenta.
Ainda conforme Reginaldo, os moradores do bairro estão se sentindo inseguros.
Em nota, a Apeoc pede apuração imediata e chama o caso de tragédia. “O Sindicato Apeoc exige a apuração imediata desta tragédia e a condenação dos culpados, na forma da lei. Aos familiares e amigos da professora Maria Célia Teixeira, deixamos nosso profundo pesar e solidariedade”, diz a nota.
Mau cheiro
Maria Célia era vista saindo de casa todos os dias pela manhã, por volta das 6h. Segundo conta Reginaldo, os vizinhos estranharam porque a professora não foi vista no dia do crime.
Familiares da docente relataram a Reginaldo que um carroceiro foi flagrado pelo irmão da vítima entrando na residência dela no mesmo dia. Ao questioná-lo, o carroceiro teria dito que sentiu um mau cheiro vindo do local. Ao notar um rastro de sangue na área, o irmão de Maria Célia chamou a polícia.
Após encontrarem o cadáver da professora, o carroceiro foi levado pelos policiais e liberado depois de prestar depoimento, conta Reginaldo.
A secretaria lembra que a população pode contribuir com as investigações repassando informações que possam ajudar na elucidação do crime.
As denúncias podem ser feitas pelo número 181, o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança, para o (85) 3257-8807, da Divisão de Homicídios, ou ainda para o número (85) 99111-7498, que é o whatsapp da Divisão. O sigilo é garantido.
AUTOR: G1
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